Prepare a pipoca e o controle remoto, porque hoje vamos mergulhar naqueles filmes de super-heróis que a crítica detonou, mas que, por algum motivo inexplicável, a gente não consegue parar de assistir. Sim, aqueles filmes que são tão ruins que se tornam geniais! De “Superman IV” a “Thor: Amor e Trovão”, vamos explorar os prazeres (e desprazeres) desses filmes que dividem opiniões, mas que sempre rendem boas risadas (e algumas reflexões). Será que é puro trash, ou existe algo mais por trás dessas bombas cinematográficas?
A Saga do Superman e o Declínio da Cannon
“Superman IV: Em Busca da Paz” é uma experiência cinematográfica… peculiar. O filme tenta abordar temas sérios como a Guerra Fria, mas acaba descambando para um festival de efeitos especiais toscos e um vilão com visual de banda de hair metal soltando raios pelas mãos. É um filme tão estranho que chega a ser fascinante!
Lançado em 1987, o filme marcou o fim da era de Christopher Reeve como o Homem de Aço e também ajudou a afundar a produtora Cannon Group, que já vinha colecionando fracassos (via IMDb). Mas nem tudo está perdido: Gene Hackman, como sempre, entrega uma performance memorável como Lex Luthor, mesmo com o roteiro capenga. Se você gosta de filmes “tão ruins que são bons”, “Superman IV” é um prato cheio. Disponível para streaming na HBO Max.
“Batman & Robin”: Uma Explosão de Neon e Queijo
Ah, “Batman & Robin”… O filme que George Clooney vive pedindo desculpas até hoje! Lançado em 1997, o filme de Joel Schumacher é uma overdose de cores neon, piadas infames e atuações caricatas. Mas, acredite ou não, tudo isso contribui para o seu charme peculiar.
É o típico filme “para rir da desgraça alheia”, mas que também nos apresenta a uma Uma Thurman absolutamente deliciosa como a vilã Hera Venenosa. Além disso, “Batman & Robin” é um marco na história do cinema de super-heróis: foi o filme que enterrou a franquia Batman por quase uma década, abrindo caminho para a trilogia sombria de Christopher Nolan. Se você quer entender por que esse filme é tão amado (e odiado), vale a pena conferir. Disponível na HBO Max.
“Hulk” de Ang Lee: Uma Abordagem Inovadora (e Polêmica)
Antes da Marvel dominar o cinema com seu universo compartilhado, Ang Lee ousou apresentar uma versão mais introspectiva e experimental do Hulk. Lançado em 2003, o filme dividiu opiniões por sua narrativa lenta, seus efeitos visuais questionáveis e suas escolhas estilísticas incomuns, como o uso de tela dividida e transições inspiradas em quadrinhos.
Hoje, “Hulk” é visto como um filme à frente do seu tempo, que tentou subverter as convenções do gênero. Se você curte filmes de super-heróis que fogem do lugar-comum, vale a pena dar uma chance a essa produção. Disponível na Netflix.
“Quarteto Fantástico” (2005): O Início da Jornada de Chris Evans
Antes de se tornar o Capitão América, Chris Evans interpretou o Tocha Humana em “Quarteto Fantástico” (2005). O filme, dirigido por Tim Story, não é exatamente uma obra-prima, mas tem seus momentos divertidos e um charme nostálgico.
É interessante ver Evans em um papel tão diferente, mostrando seu talento para a comédia e o carisma que o consagraram. Além disso, o filme conta com Julian McMahon como um Dr. Destino memorável, mesmo que o personagem seja subaproveitado. Se você quer matar a saudade de uma época em que os filmes de super-heróis não se levavam tão a sério, “Quarteto Fantástico” é uma boa pedida. Disponível no Disney+.
“Justiceiro: Zona de Guerra”: Violência Explícita e Zero Censura
Em 2008, Lexi Alexander trouxe uma abordagem brutal e visceral ao Justiceiro com “Justiceiro: Zona de Guerra”. O filme não economiza na violência e entrega cenas de ação sangrentas e sem concessões. O resultado? Um fracasso de bilheteria e uma chuva de críticas negativas.
Apesar disso, “Zona de Guerra” conquistou uma legião de fãs que apreciam sua fidelidade aos quadrinhos e sua estética hardcore. Além disso, o filme conta com a presença do saudoso Ray Stevenson no papel principal, que entrega uma performance intensa e memorável. Se você gosta de filmes de super-heróis sem filtro, “Justiceiro: Zona de Guerra” é para você. Disponível gratuitamente com anúncios no The Roku Channel.
“Thor: Amor e Trovão”: Onde a Fórmula Perde a Mão
Taika Waititi conquistou o público com o humor irreverente e a energia contagiante de “Thor: Ragnarok”. Mas, em “Thor: Amor e Trovão”, a fórmula parece ter perdido a mão. O filme exagera nas piadas, sacrifica o desenvolvimento dos personagens e entrega uma história confusa e sem emoção.
Ainda assim, “Amor e Trovão” tem seus momentos de brilho, como a atuação de Christian Bale como o vilão Gorr, o Carniceiro dos Deuses. Bale entrega uma performance sombria e perturbadora, mesmo com o pouco tempo de tela que lhe é concedido. Se você quer entender por que nem sempre a repetição de uma fórmula de sucesso garante um bom resultado, “Thor: Amor e Trovão” é um bom exemplo. Disponível no Disney+.
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”: O Filme que Mudou Tudo (Para Pior?)
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” tinha a missão de apresentar Kang, o Conquistador, como o grande vilão da nova fase do Universo Cinematográfico Marvel. Mas, com as polêmicas envolvendo o ator Jonathan Majors, o filme acabou se tornando um ponto de interrogação no futuro da franquia.
Apesar de seus problemas de roteiro e ritmo, “Quantumania” é um filme importante para entendermos as mudanças que estão ocorrendo nos bastidores da Marvel. Se você quer especular sobre o futuro do MCU e imaginar o que poderia ter sido, vale a pena conferir. Disponível no Disney+.