Preparem a pipoca e abram o olho! A Netflix acaba de lançar um documentário que vai te fazer repensar tudo o que você acha que sabe sobre política,
Preparem a pipoca e abram o olho! A Netflix acaba de lançar um documentário que vai te fazer repensar tudo o que você acha que sabe sobre política, religião e o futuro do nosso país. “Apocalipse nos Trópicos” não é só mais um filme para chocar; é um soco no estômago que expõe a ascensão assustadora do extremismo de direita no Brasil e como isso pode acontecer em qualquer lugar do mundo. Como fã de cultura pop e antenada nas tendências, digo: essa é a distopia que a gente não queria ver se tornar realidade.
O documentário mergulha de cabeça nas eleições de 2022, mostrando como a disputa entre Lula e Bolsonaro foi muito mais do que uma simples eleição. A produção expõe o papel crucial de Silas Malafaia, o televangelista que usou sua influência para impulsionar a agenda ultraconservadora de Bolsonaro. E, gente, preparem-se para cenas fortes: marchas religiosas, discursos de ódio e teorias da conspiração que se infiltraram em todos os cantos da sociedade.
Sério, a forma como Malafaia transformou teorias da conspiração em crenças populares é de arrepiar. Ele convenceu eleitores moderados de que Lula era o “mal encarnado” e que votar em Bolsonaro era uma obrigação moral. Lembrou um pouco a manipulação vista em “O Conto da Aia”, só que na vida real. O documentário mostra como a propaganda se espalhou por todas as mídias, dificultando o combate à desinformação.
“Apocalipse nos Trópicos” não se limita a mostrar os horrores do extremismo no Brasil. O filme usa uma estética impactante, com referências à arte religiosa, para rastrear as origens do fundamentalismo e mostrar como interpretações distorcidas da Bíblia podem alimentar o medo e a divisão. A diretora Petra Costa (de “Democracia em Vertigem”) faz uma observação poderosa: extremistas usam passagens sobre o apocalipse para controlar seus seguidores e influenciar a política.
Sim, o documentário tem momentos de esperança, como a celebração da vitória de Lula. Mas a mensagem final é um alerta: o que aconteceu no Brasil pode acontecer em qualquer país. Os movimentos extremistas têm um poder assustador e não vão desaparecer facilmente. Mesmo após a derrota de Bolsonaro, Malafaia continua sendo uma figura influente.
“Apocalipse nos Trópicos” não é um filme fácil, mas é essencial. É um chamado à ação para todos nós, cidadãos do mundo, para combater o extremismo e defender a democracia. Se você curte documentários como “A 13ª Emenda” e “Ícaro”, que expõem as entranhas da sociedade, prepare-se para mais um choque de realidade. Disponível na Netflix, “Apocalipse nos Trópicos” é um filme urgente e necessário.
