Preparem seus corações, fãs da DC! A linha “Absolute” chegou para abalar as estruturas do multiverso e nos mostrar versões sombrias e distorcidas de nossos heróis favoritos. Mas
Preparem seus corações, fãs da DC! A linha “Absolute” chegou para abalar as estruturas do multiverso e nos mostrar versões sombrias e distorcidas de nossos heróis favoritos. Mas será que a DC está realmente explorando todo o potencial de caos e destruição que esse universo sombrio pode oferecer? Como fã ardorosa da editora, confesso que estou amando essa pegada diferente, mas sinto que podemos ir ainda mais fundo na loucura!
Desde o lançamento dos primeiros títulos, como “Absolute Batman”, “Absolute Superman” e “Absolute Mulher-Maravilha”, a linha Absolute conquistou os fãs com sua proposta de reimaginar os personagens clássicos em um universo corrompido pela energia do mal. A ideia de um mundo onde Darkseid é o deus supremo e os vilões detêm o poder é fascinante, e as histórias têm sido muito interessantes até agora. A curiosidade em descobrir as diferenças entre este universo e o universo principal da DC é um dos grandes atrativos da linha.
A Absolute DC tem sido um sucesso para a editora, e isso se deve, em grande parte, à vontade dos fãs de explorar novas perspectivas e narrativas dentro do universo DC. Diferente do que aconteceu com o “Ultimate Universe” da Marvel, a linha Absolute não perdeu força e continua atraindo cada vez mais leitores.
Para quem não sabe, o Multiverso DC é regido por duas energias principais: a energia da esperança, personificada pelo Superman, e a energia da destruição, personificada por Darkseid. Essa dualidade é fundamental para entendermos a proposta da linha Absolute, que nos apresenta uma Terra dominada pela energia de Darkseid, onde os vilões triunfam e a esperança é quase inexistente.
Essa premissa abre um leque de possibilidades narrativas, permitindo que os roteiristas explorem temas como corrupção, poder e a fragilidade do heroísmo em um mundo onde o mal prevalece. No entanto, sinto que a DC ainda está hesitante em abraçar completamente essa escuridão, e é aí que entra a minha principal crítica.
Apesar de apreciar as mudanças e reviravoltas que a linha Absolute trouxe para os personagens, confesso que, em alguns momentos, as histórias ainda me parecem “tímidas” demais. Afinal, estamos falando de um universo controlado por Darkseid, onde as regras são outras e os heróis não têm garantia de vitória.
Imaginem se a Lois Lane fosse brutalmente assassinada? Ou se o Caçador de Marte falhasse em sua missão e permitisse que os marcianos brancos devastassem a Terra? Seria chocante, sim, mas também incrivelmente impactante e coerente com a proposta do universo Absolute. Precisamos ver os heróis falhando, sofrendo perdas irreparáveis e enfrentando dilemas morais complexos.
A DC precisa se inspirar em obras como “The Boys” da Amazon (não que as histórias sejam parecidas, mas ambas tem o selo de qualidade e subvertem o gênero de super herois) e arriscar mais, sem medo de chocar ou desagradar os fãs mais conservadores. Afinal, a graça da linha Absolute é justamente subverter as expectativas e nos mostrar que nem sempre o bem vence no final.
A linha Absolute tem o potencial de se tornar um dos maiores sucessos da DC, mas para isso, precisa abraçar completamente sua natureza sombria e explorar temas mais pesados e controversos. Quero ver a Liga da Justiça sendo massacrada pela Legião do Mal, quero ver heróis se corrompendo e tomando decisões questionáveis, quero ver um universo onde a esperança é apenas uma miragem.
Se a DC ousar ir por esse caminho, tenho certeza de que a linha Absolute se tornará um marco na história dos quadrinhos, conquistando ainda mais fãs e consolidando seu lugar como uma das propostas mais inovadoras e ousadas da editora.
E vocês, o que acham? A DC precisa ousar mais na linha Absolute ou está indo no caminho certo? Deixem seus comentários abaixo!
