Em tempos de blockbusters épicos e maratonas infinitas de séries, às vezes tudo que a gente quer é uma história completa, daquelas que te prendem do início ao fim, sem enrolação. Filmes com cerca de 90 minutos são perfeitos para um dia de semana ou para encaixar dois títulos numa noite de fim de semana. Prepare a pipoca porque a InnovaGeek te apresenta 10 filmes que provam que tamanho não é documento!

‘Palm Springs’ (2020): Revivendo o Dia (e o Amor) em Loop

Com 90 minutos de duração, “Palm Springs” é uma comédia romântica com ficção científica que me fisgou de jeito! A trama acompanha Sarah (Cristin Milioti) e Nyles (Andy Samberg), que ficam presos em um loop temporal durante um casamento em Palm Springs. Revivendo o mesmo dia repetidamente, eles precisam confrontar seus dilemas existenciais e, claro, acabam desenvolvendo um relacionamento complicado.

É uma reinvenção moderna do clássico “Feitiço do Tempo”, sabe? Mas com uma pegada mais jovem e comédia pastelão que lembra um pouco “Rick and Morty”. A química entre Andy Samberg e Cristin Milioti é perfeita, e o filme consegue equilibrar o humor absurdo com momentos emocionantes sobre amor e propósito. Super recomendo!

‘Rope’ (1948): Hitchcock no Limite da Tensão

Com apenas 80 minutos, “Rope” (Festim Diabólico, no Brasil) é um thriller do mestre Alfred Hitchcock que me deixou sem fôlego! A premissa é sinistra: dois colegas de quarto estrangulam um amigo como um “desafio intelectual” e escondem o corpo em um baú no meio da sala, onde planejam dar uma festa.

O filme é todo filmado em plano sequência, o que aumenta ainda mais a tensão e a claustrofobia. A gente sente cada segundo passar enquanto os personagens flertam com a descoberta do crime. É Hitchcock sendo Hitchcock, ousado e genial! Sabia que ele se inspirou em um caso real para criar essa história?

‘This is Spinal Tap’ (1984): O Mockumentary que Virou Lenda do Rock

Com 82 minutos, “This is Spinal Tap” é um mockumentary que satiriza o mundo do rock de forma hilária! A trama acompanha a banda Spinal Tap em sua turnê pelos Estados Unidos, com um cineasta documentando todos os seus perrengues e momentos bizarros.

Esse filme é um clássico da comédia, com cenas icônicas como a dos amplificadores que vão até o número onze e as discussões sobre as capas dos álbuns. É uma paródia genial que nunca perde o ritmo, e a notícia de uma sequência me deixou super animada! Será que vão conseguir capturar a mesma essência nonsense do original?

‘Airplane!’ (1980): Absurdo nas Alturas em Tempo Recorde

Com 88 minutos, “Airplane!” (Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu!, no Brasil) é uma comédia escrachada que não te dá um segundo de descanso! A história acompanha Ted Striker, um ex-piloto traumatizado que precisa superar seu medo de voar para salvar um avião cheio de passageiros intoxicados.

Esse filme é considerado um dos maiores clássicos da comédia pastelão, com piadas visuais e trocadilhos a cada segundo. O segredo do sucesso? Os atores interpretam as situações mais absurdas com a maior seriedade do mundo! É o tipo de filme que você pode assistir várias vezes e sempre vai descobrir uma piada nova.

‘Kung Fu Hustle’ (2004): Uma Mistura Insana de Artes Marciais e Comédia

Com 98 minutos (ok, um pouquinho mais que 90, mas vale a pena!), “Kung Fu Hustle” (Kung-Fusão, no Brasil) é um filme de ação e comédia que me conquistou pela originalidade! A trama acompanha Sing, um aspirante a gangster que tenta entrar para a temida Gangue do Machado, mas acaba descobrindo que a vila onde mora é protegida por mestres de kung fu.

As cenas de luta são surreais, com efeitos especiais que desafiam a física e coreografias incríveis. O filme é uma homenagem e uma paródia dos filmes de artes marciais, com um humor nonsense que lembra os melhores momentos de “Shaolin Soccer”, também do Stephen Chow. Prepare-se para gargalhar do início ao fim!

‘Toy Story 2’ (1999): A Nostalgia que Aquece o Coração

Com 92 minutos, “Toy Story 2” é uma animação que marcou a minha infância e que continua me emocionando até hoje! A história acompanha Woody, que é roubado por um colecionador de brinquedos e descobre que é uma peça rara e valiosa. Buzz Lightyear e os outros brinquedos embarcam em uma missão de resgate, mas Woody precisa decidir se quer voltar para casa ou viver para sempre em uma vitrine.

Essa sequência é ainda melhor que o primeiro filme, com personagens mais complexos, piadas mais inteligentes e uma mensagem linda sobre amizade, lealdade e o medo de crescer. A cena da Jessie cantando “When She Loved Me” é de partir o coração! Se você ainda não assistiu, corre para ver!