Preparem seus corações otaku, porque a treta nos bastidores da indústria de animes está fervendo! Aparentemente, a Crunchyroll está se consolidando como a grande chefona do pedaço, ditando
Preparem seus corações otaku, porque a treta nos bastidores da indústria de animes está fervendo! Aparentemente, a Crunchyroll está se consolidando como a grande chefona do pedaço, ditando as regras de distribuição internacional. Daijo Kudo, diretor de anime da gigante Kadokawa, abriu o jogo sobre as estratégias e desafios de negociar com os streamings, e a coisa tá mais tensa do que final de Shingeki no Kyojin!
Kudo mandou a real: apesar das vendas de anime estarem bombando, a mudança no cenário dos streamings tá gerando uma baita incerteza. A fusão da Funimation com a Crunchyroll e o “enfraquecimento” da Sentai Filmworks (dona da HiDIVE) deixaram os japoneses de cabelo em pé. Será que estamos vendo o fim daquela explosão de grana que os animes estavam proporcionando?
Segundo Kudo, a Crunchyroll tá se tornando tipo o Google dos animes: se eles não comprarem os direitos, a receita internacional pode virar miragem. Isso porque, com menos concorrentes de peso, a Crunchyroll tem mais poder de barganha e pode ditar os preços. Imagina a pressão para os estúdios japoneses!
“A impressão era de que as taxas de direitos de distribuição estavam aumentando. No entanto, com o enfraquecimento do poder do Sentai como serviço de distribuição de vídeos, a composição dos compradores está se tornando mais parecida com a da Crunchyroll e depois com a de todos os outros. Como resultado, minha impressão é que mais tempo está sendo gasto em negociações cuidadosas sobre os preços de compra”, disse Daijo Kudo em entrevista (via Toyo Keizai).
A Kadokawa, esperta que só, já tá pensando em planos de fuga para não ficar no prejuízo. Eles estão elaborando “estratégias de saída” desde o início do planejamento de cada anime. Tipo, antes mesmo de começar a animar, eles já pensam em como vão vender a obra, para quem e por quanto. Parece até estratégia de guerra, né?
Kudo também tocou num ponto interessante: os animes Boys Love (BL). Ele explicou que, apesar de terem fãs fiéis no mundo todo, não é fácil garantir uma boa receita com eles nas plataformas de streaming, principalmente na América do Norte. Por isso, a Kadokawa foca no mercado asiático, no Japão e na venda de produtos.
É curioso notar que a Crunchyroll até exibe alguns BLs, mas não dá a mesma atenção que dá para outros gêneros. Já a Netflix e a Amazon Prime Video quase não investem em BLs, mesmo com a crescente representatividade LGBTQIA+ em suas produções. Fica aí o questionamento: será que as plataformas estão perdendo uma oportunidade de ouro?
Para finalizar, Kudo garantiu que a Kadokawa tem um ótimo relacionamento com a Crunchyroll e a Aniplex (ambas da Sony). Inclusive, a Sony adquiriu recentemente ações da Kadokawa, o que pode render ótimos frutos no futuro. Será que veremos mais animes incríveis saindo dessa parceria? Eu, como fã, tô torcendo muito!
