Em 15 temporadas de “Supernatural”, Dean Winchester se consagrou como um dos personagens mais icônicos da TV. Interpretado magistralmente por Jensen Ackles, Dean é muito mais que o
Em 15 temporadas de “Supernatural”, Dean Winchester se consagrou como um dos personagens mais icônicos da TV. Interpretado magistralmente por Jensen Ackles, Dean é muito mais que o “muscle” dos irmãos Winchester. Ele é a força motriz, o coração pulsante que impulsiona a série. Seja com um sarcasmo afiado, um sacrifício doloroso ou encarando o próprio inferno, Dean sempre prioriza o bem maior, mesmo em sua busca incessante por auto valorização.
Com uma vasta galeria de episódios memoráveis, selecionar os 10 melhores momentos de Dean é uma tarefa árdua. Mas, na minha humilde opinião de fã, os episódios a seguir capturam a essência do seu humor, sofrimento e heroísmo de forma única. Preparem os lencinhos e vamos nessa!
Quem não ama um episódio leve e divertido de “Supernatural”? “Dog Dean Afternoon” é a prova de que a série sabe equilibrar o horror com o humor nonsense. Dean, geralmente o mais sério dos irmãos, nos presenteia com momentos hilários ao tentar se comunicar com os cachorros através de um feitiço.
Ver Ackles totalmente entregue à persona canina – brincando de pegar, latindo para o carteiro e até paquerando uma poodle – é simplesmente impagável. O episódio equilibra o humor com o terror característico da série, e Ackles consegue tornar uma situação absurda em algo incrivelmente natural. É como se ele realmente entendesse o que os cachorros estão pensando!
“Lazarus Rising” marca um dos momentos mais icônicos de “Supernatural”: o retorno de Dean do Inferno. E, de quebra, ainda nos apresenta Castiel (Misha Collins), o anjo que mudaria a mitologia da série para sempre. A cena em que Dean emerge do túmulo, no melhor estilo Beatrix Kiddo em “Kill Bill”, é inesquecível.
Ackles revelou que a cena foi um desafio físico, gravada em um buraco de 1,5m x 1,2m coberto com neoprene e muita terra. Mas o resultado final compensou o esforço! A narrativa do episódio é igualmente envolvente, mantendo o público tão perdido quanto Dean, enquanto ele tenta desvendar o mistério de sua ressurreição e os 40 anos que passou no Inferno.
Dean pode ser um caçador durão, mas “LARP and the Real Girl” prova que ele também tem um lado nerd. Afinal, ele nunca teve a chance de ser criança, e cada temporada nos presenteia com vislumbres do seu “eu” infantil. Neste episódio, ele não consegue esconder a empolgação ao ser apresentado ao mundo do LARP (Live Action Role-Playing) por Charlie Bradbury (Felicia Day).
Dean, sempre tentando manter a pose de “cool”, logo se entrega à fantasia medieval, brandindo uma espada de brinquedo e liderando um exército em um épico discurso de batalha. É simplesmente hilário! Além de se divertir, Dean cria um laço genuíno com Charlie, como se ela fosse sua irmã perdida. Uma das amizades mais puras e duradouras da série, sem dúvidas.
Mais uma vez, o lado geek de Dean vem à tona em “Mint Condition”. Ambientado no Halloween (o feriado menos favorito de Sam, depois do Natal), o episódio é uma ode à cultura geek, aos quadrinhos e ao terror. Dean se sente em casa ao investigar atividades paranormais em uma loja de quadrinhos, especialmente quando se depara com um boneco gigante de um filme de terror da sua franquia favorita.
O problema é que o boneco ganha vida, e Dean precisa lutar contra ele. É como se todos os seus sonhos (e pesadelos) de fã se tornassem realidade!
Nem só de risadas se faz um bom episódio de “Supernatural”. Em “The End”, Dean é transportado para um futuro apocalíptico onde Sam se tornou o receptáculo de Lúcifer, Castiel virou um guru desiludido e “Future Dean” se transformou em um líder implacável, distante do irmão.
O episódio permite que Ackles explore a dualidade de Dean, mostrando o que aconteceria se ele abandonasse sua compaixão e se agarrasse à sua teimosia. É um contraste poderoso que revela a fragilidade da humanidade de Dean, que depende muito das pessoas que ele ama para mantê-lo no caminho certo.
“Faith” é um exemplo precoce do crescimento emocional de Dean. Antes de anjos e apocalipses, o episódio estabelece que Dean Winchester é capaz de profundidade emocional. Após sofrer um choque elétrico, Dean tem seu coração danificado. Com apenas um mês de vida, Sam encontra uma forma de salvar o irmão, levando-o a um pregador que realiza milagres de cura.
Dean é milagrosamente curado, mas logo percebe que algo está errado: pessoas saudáveis estão morrendo. Ele descobre que a esposa do curandeiro está usando magia negra para controlar um Ceifador. “Faith” ajudou a moldar Dean, mostrando seu medo de ser vulnerável e sua luta constante com a auto estima.
Outro exemplo do amadurecimento de Dean é “In My Time of Dying”. Após sofrer um grave acidente de carro, Dean se vê em forma de espírito, vagando pelo hospital enquanto seu corpo luta entre a vida e a morte. O episódio também aborda a relação de Dean e Sam com o pai, John Winchester (Jeffrey Dean Morgan), culminando no sacrifício supremo de John.
O episódio destaca a luta de Dean com a mortalidade e seu medo constante de falhar com o irmão. Além disso, ele começa a enxergar entidades sobrenaturais, como fantasmas, como algo além de monstros.
A paixão de Dean por filmes de faroeste finalmente se concretiza em “Frontierland”, quando os irmãos viajam no tempo para encontrar a arma de Samuel Colt no Velho Oeste. Dean, naturalmente, se sente em casa, admirando equipamentos de cowboy (inexatos e limpos demais), citando referências da cultura pop e vivendo sua fantasia de pistoleiro.
O episódio é um alívio cômico em uma temporada sombria. A empolgação de Dean por estar em um cenário de faroeste torna “Frontierland” uma de suas aventuras mais charmosas e divertidas.
Ok, eu sei que prometi que esta lista não seria só para rir de Dean, mas “Yellow Fever” é uma exceção. Dean contrai uma doença fantasma que intensifica seus medos, a ponto de causar um ataque cardíaco fatal. O resultado é uma hora de comédia pura, com Dean fugindo de Yorkshire Terriers, gritando com gatos, entrando em pânico com um grupo de adolescentes e enlouquecendo Sam.
O episódio é lembrado pela atuação exagerada de Ackles, especialmente o grito lendário quando um gatinho pula de um armário. Muitos fãs e críticos o consideram um dos episódios mais engraçados de “Supernatural”.
“Regarding Dean” é um dos episódios mais dolorosos e centrados em Dean de toda a série. Após ser amaldiçoado por uma bruxa, Dean começa a perder suas memórias. O que começa como um episódio divertido, com Dean redescobrindo tudo como se fosse a primeira vez, rapidamente se torna sombrio, com a ameaça de ele esquecer até como respirar.
A atuação de Ackles é impecável. A cena em que Dean repete uma lista de fatos no espelho e depois entra em pânico ao perceber que não consegue se lembrar de nada é de partir o coração. Uma homenagem honesta e respeitosa àqueles que sofrem com a perda de memória.
E aí, concorda com a minha lista? Quais são seus episódios favoritos de Dean Winchester? Compartilhe nos comentários!
