Sabe aquela sensação de sair do cinema pirando em cada detalhe de um filme? A gente ama! Mas às vezes, essa obsessão por lógica e coerência pode acabar estragando a diversão. Recentemente, os diretores James Gunn (“Superman”) e Zach Cregger (“Barbarian”) deram declarações sobre os “furos” em seus filmes, e a reação deles é um baita tapa com luva de pelica em quem complica demais. Bora entender essa treta?
“Superman” e “Barbarian”: Lógica Falha?
James Gunn, o mestre por trás do novo “Superman” (com David Corenswet), e Zach Cregger, diretor do terror “Barbarian”, não se esconderam das críticas. Gunn respondeu a questionamentos sobre a Supergirl não ter percebido a mensagem de socorro dos pais do Superman, enquanto Cregger admitiu que a linha do tempo de “Barbarian” tem uns nós.
Em entrevista à CinemaBlend, Cregger confessou que tentou criar um calendário que fizesse os eventos de “Barbarian” se encaixarem, mas foi impossível. Ele até citou o exemplo do policial que some com o carro da cena, mas o garotinho só o vê depois da escola. “Não funciona”, admitiu o diretor.
Gunn, por sua vez, respondeu à ScreenRant sobre a Supergirl não ter captado a mensagem dos pais do Superman, questionando se ela seria “nefasta ou ignorante”. A resposta de Gunn foi ainda mais direta: “Vocês estão presumindo que todos em Krypton são iguais!”. EITA!
Diretores vs. Fãs: Quem Está Certo?
A grande sacada é que ambos os diretores encaram esses “problemas” com leveza e bom humor. Cregger lembra que seus personagens são “narradores não confiáveis” e que a experiência de cada um é subjetiva. Já Gunn manda um recado direto: nem sempre os fãs sabem das intenções do diretor!
É como comparar “Senhor dos Anéis” com “Game of Thrones”. Enquanto a obra de Tolkien se preocupa com cada detalhe da mitologia, George R.R. Martin foca nas complexidades dos personagens e nas reviravoltas inesperadas.
Por Que Essa Obsessão?
Será que essa busca incessante por furos de roteiro não está tirando o prazer de simplesmente curtir uma história? “Barbarian”, por exemplo, é um filme de terror que mistura suspense, humor negro e reviravoltas bizarras. Será que vale a pena se preocupar com a logística de cada cena ou se entregar à atmosfera macabra?
O mesmo vale para “Superman”. É um filme de super-herói, com um cara que voa, tem superforça e usa uma cueca por cima da calça. A gente realmente precisa questionar cada detalhe da trama?
Afinal, Qual a Moral da História?
A resposta de Gunn é um tapa com luva de pelica em quem complica demais. Ele basicamente diz: relaxem, gente! Vocês estão levando tudo muito a sério. Nem tudo precisa fazer sentido o tempo todo. Às vezes, é legal suspender a descrença e se deixar levar pela história.
Eles estão certos em abraçar os elementos fantásticos da narrativa que proporcionam escapismo ao público. Afinal, se a gente soubesse tudo sobre as intenções de cada personagem, não teria graça!
Menos Crítica, Mais Diversão!
No fim das contas, o que importa é se divertir. “Superman” e “Barbarian” são ótimos exemplos de filmes que nos transportam para outros mundos, nos fazem rir, chorar e pensar. Então, da próxima vez que você for ao cinema, tente relaxar um pouco e aproveitar a jornada. Deixe os furos de roteiro para depois e foque na experiência!