Guerra Civil, um dos filmes mais aclamados do Universo Cinematográfico da Marvel, é uma obra que equilibra ação, drama e um elenco gigantesco de heróis. Mas, mesmo com
Guerra Civil, um dos filmes mais aclamados do Universo Cinematográfico da Marvel, é uma obra que equilibra ação, drama e um elenco gigantesco de heróis. Mas, mesmo com todo o nosso amor por essa produção, algumas pontas soltas na trama ainda nos fazem coçar a cabeça. Será que o plano de Zemo era realmente tão infalível? Por que Thor e Hulk estavam de folga justo nesse momento? Vem com a gente desvendar esses mistérios!
A mente por trás da implosão dos Vingadores, Helmut Zemo, dependeu de uma série de coincidências improváveis para que seu plano desse certo. Bucky Barnes ser incriminado pelo atentado, a divisão dos heróis pelos Acordos de Sokovia e a chegada simultânea de Tony Stark e Steve Rogers à base secreta da Hydra na Sibéria… É muita coisa para dar certo! Parece roteiro de filme, daqueles que a gente suspende a descrença, sabe?
O objetivo final de Zemo era expor a verdade sobre a morte dos pais de Tony Stark e destruir os Vingadores por dentro. Mas convenhamos, ele não tinha garantia nenhuma de que as imagens de Bucky assassinando os Starks estariam intactas ou acessíveis. Para um cara com sede de vingança e um arquivo antigo, Zemo parece ter previsto o futuro! Me lembrou um pouco o plano mirabolante do Ozymandias em “Watchmen”, mas será que a execução foi tão convincente assim?
Convenhamos, chamar de “Guerra Civil” uma briga que não tem nem metade dos Vingadores reunidos é um pouco forçado, né? A desculpa de que Thor está viajando por outros planetas e Hulk está… sumido (como sempre) não cola muito bem. A participação deles mudaria completamente a dinâmica do filme, elevando o conflito a proporções épicas.
Imagina só: os Acordos de Sokovia se aplicariam a um deus nórdico ou a um monstro gamma indomável? Tony tentaria obrigá-los a assinar? A presença deles forçaria um confronto muito mais drástico, e o filme evita isso simplesmente removendo-os do tabuleiro. Ficou parecendo aqueles jogos de tabuleiro que a gente tirava as peças pra favorecer um lado, sabe?
Scott Lang, o Homem-Formiga, sempre se preocupou em ficar longe de problemas por causa de seu histórico criminal e para ser um bom pai para sua filha, Cassie. Mas, de repente, ele decide se juntar ao Capitão América em uma batalha campal contra o governo, sabendo que isso o transformaria em um fugitivo e o mandaria de volta para a prisão. Oi?
Entendemos a admiração dele pelo Capitão América, mas arriscar a relação com a filha por causa disso? A consequência foi a prisão na Balsa, o que só provou que seus medos eram justificados. A decisão dele parece mais um erro de julgamento do que um ato heroico. Me lembrou um pouco o Peter Parker em “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, tomando decisões impulsivas que afetam todo mundo ao seu redor.
Quando Tony Stark finalmente assiste ao vídeo do Soldado Invernal assassinando seus pais, a raiva cega sua inteligência. Ele já lutou contra Bucky, sabe que ele foi um assassino controlado mentalmente por décadas, mas parece que tudo isso some da sua cabeça quando ele vê o vídeo.
Tony é um gênio, já lidou com controle mental antes (vide Wanda Maximoff), mas ignora completamente a falta de controle de Bucky e o fato de que ele foi torturado pela Hydra desde os anos 40. O filme prioriza o impacto emocional em vez de uma reação lógica de um personagem que deveria ser capaz de separar o agente do ato. Ficou parecendo aqueles momentos dramáticos de novela, sabe?
O objetivo de Zemo é encontrar e eliminar os Soldados Invernais, que foram injetados com o Soro do Super Soldado. Mas o filme nunca explica a origem desse soro. Já sabíamos que Howard Stark estava trabalhando em uma réplica do soro do Dr. Erskine, mas o filme não esclarece se o soro em questão é o mesmo usado no Capitão América ou algo diferente, e por que a Hydra ainda estava experimentando com ele.
O soro é tratado como um MacGuffin para impulsionar a trama, mas sua natureza é vaga. Sabemos que ele dá super força, mas nada além disso. Essa falta de detalhes diminui o impacto do conflito central, já que a importância do soro nunca é totalmente estabelecida. Me lembrou um pouco as Gemas do Infinito antes de “Guerra Infinita”, que eram poderosas, mas a gente não sabia exatamente o quê.
E aí, concorda com a gente? Quais outras coisas em “Capitão América: Guerra Civil” ainda te deixam com uma pulga atrás da orelha? Conta pra gente nos comentários!
