A expansão da Marvel Studios para o Disney+ abriu um leque de possibilidades, mas nem tudo foram flores. Entre acertos como “WandaVision” e “Loki”, tivemos algumas decepções. Mas uma coisa é certa: a plataforma nos apresentou novos heróis que já amamos, como Kate Bishop, Kamala Khan e John Walker. Agora, falando dos vilões… aí a coisa fica mais interessante! Prepare-se para uma lista explosiva com os antagonistas mais memoráveis (e alguns nem tanto) que a Marvel nos entregou no streaming. Será que seu favorito está aqui?
Mephisto: O Mestre dos Contratos Demoníacos em “Ironheart”
Depois de anos de teorias e expectativas, o demônio Mephisto finalmente fez sua estreia oficial em “Ironheart”! Interpretado por Sacha Baron Cohen, ele surge como um negociador charmoso e manipulador, a força sinistra por trás dos poderes do vilão principal, The Hood (Anthony Ramos).
O que torna a introdução de Mephisto tão impactante é a forma como “Ironheart” demonstra a escala de seu poder. Em suas poucas cenas, ele é retratado como uma força que dobra a realidade, congelando famílias no tempo ou teleportando seus seguidores pela cidade com um aceno de mão. Sua verdadeira força é revelada em sua tentativa de corromper Riri Williams (Dominique Thorne), ressuscitando seu amigo falecido como prova de seu alcance. Mephisto opera em um nível cósmico fundamental, com domínio sobre a vida e a morte, estabelecendo-se como uma ameaça terrivelmente paciente e insidiosa.
Aquele que Permanece: O Guardião do Tempo em “Loki”
Enquanto a aparição de Kang, o Conquistador, em “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” dividiu opiniões, sua introdução original no final da primeira temporada de “Loki” continua sendo um dos pontos altos de toda a leva de produções da Marvel no Disney+. A variante conhecida como Aquele que Permanece, interpretada com um charme perturbador por Jonathan Majors, era um deus excêntrico, cansado e solitário sentado no fim dos tempos.
Após vencer uma guerra multiversal contra suas próprias variantes, Aquele que Permanece criou a Autoridade de Variância Temporal para podar a linha do tempo e impedir seu retorno. Seu longo monólogo no final da primeira temporada de “Loki”, entregue com uma mistura de humor casual e profundo cansaço, recontextualizou completamente o MCU, explicando a verdadeira natureza da Linha do Tempo Sagrada e as terríveis consequências do livre arbítrio. Em vez de lutar contra Loki (Tom Hiddleston) e Sylvie (Sophia Di Martino), Aquele que Permanece apresenta à dupla de protagonistas uma escolha impossível: matá-lo e liberar o caos infinito, ou trabalhar com ele como os ditadores benevolentes do universo.
Agatha Harkness: De Vizinha Intrometida a Protagonista Sombria em “WandaVision” e “Agatha All Along”
Inicialmente apresentada como a vizinha intrometida Agnes em “WandaVision”, Agatha Harkness (Kathryn Hahn) foi revelada como uma bruxa ancestral cuja busca pelo poder da Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) a tornou uma oponente formidável. No entanto, a série derivada, “Agatha All Along”, a transforma de uma vilã direta em uma personagem mais matizada. Para começar, a série revela a história trágica de Agatha, que a levou a forjar uma aliança instável com a entidade cósmica Lady Death (Aubrey Plaza).
“Agatha All Along” também expande os objetivos da bruxa titular. Despojada de sua magia por Wanda, Agatha é forçada a reunir um novo clã de jovens bruxas para navegar pela mítica Estrada das Bruxas e recuperar suas habilidades perdidas. Essa jornada redefine suas motivações, mudando-as de uma simples busca por poder para uma luta desesperada pela sobrevivência e relevância em um mundo mágico que a esqueceu. Além disso, a atuação de Hahn continua sendo um destaque, equilibrando perfeitamente o exagero teatral com momentos de genuína vulnerabilidade. Ao transformar Agatha na protagonista de seu próprio conto de fadas sombrio, “Agatha All Along” a consolidou como uma das melhores antagonistas de todo o MCU.
Doutor Estranho Supremo: A Tragédia de um Herói Corrompido em “What If…?”
Entre todos os antagonistas apresentados no Disney+, nenhum carregou o mesmo peso trágico e impacto narrativo que o Doutor Estranho Supremo de “What If…?”. Dublado por Benedict Cumberbatch, essa variante sombria de Stephen Strange começa como um homem destruído pela dor após perder Christine Palmer (dublada por Rachel McAdams). Ao contrário do Estranho da linha do tempo principal do MCU, esta versão se torna consumida pela obsessão, recorrendo à feitiçaria proibida e absorvendo inúmeros seres místicos em uma tentativa desesperada de desfazer sua morte. O que se segue é um declínio constante na corrupção, onde seu gênio e determinação se tornam os próprios motores de sua ruína.
O que eleva o Estranho Supremo acima da maioria dos vilões do MCU é a forma como “What If…?” permite que sua história se desenrole como uma tragédia de personagem completa. Sua busca para mudar um “ponto absoluto” no tempo não apenas destrói seu mundo, mas o deixa sozinho dentro de uma prisão de culpa e isolamento criada por ele mesmo. Ainda assim, o fato de ele ser motivado pelo amor o transforma em um personagem terrivelmente identificável. Ainda assim, ao longo das duas temporadas seguintes, o personagem evolui de monstro trágico para um fim de jogo multiversal, consolidando seu papel como um vilão. Por causa disso, como um conto de advertência e uma ameaça complexa, o Doutor Estranho Supremo permanece o vilão mais assustador a emergir da era Disney+ da Marvel.
E aí, concorda com a lista? Quais outros vilões da Marvel no Disney+ mereciam um lugar aqui? Deixe sua opinião nos comentários!