Preparem seus bat-corações, porque o Universo DC Absolute não está para brincadeira! Depois de um Senhor Frio repaginado que nos deixou de queixo caído, chegou a vez de
Preparem seus bat-corações, porque o Universo DC Absolute não está para brincadeira! Depois de um Senhor Frio repaginado que nos deixou de queixo caído, chegou a vez de Bane, o vilão que já quebrou o Batman física e psicologicamente, ganhar uma versão ainda mais insana. E, sinceramente, depois de ver o que fizeram com ele, me pergunto se Gotham vai sobreviver!
Esqueça o Bane bombado que conhecemos. Em “Absolute Batman #9”, somos apresentados a uma criatura grotesca, uma verdadeira aberração saída de um filme de terror. A história já começa tensa, com líderes regionais planejando a paz em Bialya, até que Bane surge para garantir que o conflito continue. E a forma como ele manipula e elimina seus alvos é de gelar a espinha.
A frieza e o desprezo pela paz me lembram um pouco do Ozymandias de “Watchmen”, que também acreditava que fins justificavam os meios, mesmo que esses meios fossem brutais. Mas, ao contrário de Ozymandias, Bane parece ter um prazer sádico em causar o caos.
Enquanto isso, em Gotham, Batman está mais brutal do que nunca, consumido pelo desaparecimento de Waylon Jones (o Crocodilo). A violência é tanta que até as ambulâncias da cidade entram em colapso. É como se Bruce Wayne estivesse perdendo o controle, se tornando a própria criatura que ele combate.
Essa espiral de violência me faz pensar em “Batman: A Piada Mortal”, onde o Coringa leva o Batman ao seu limite, questionando sua sanidade e seus métodos. Será que Bane vai conseguir quebrar o Batman de vez, como o Coringa quase conseguiu?
A investigação de Batman o leva a Ark M, uma instalação secreta que substitui o tradicional Asilo Arkham neste universo. E, gente, que lugar sinistro! É como se misturassem os experimentos de “A Ilha do Dr. Moreau” com os horrores de um filme de Cronenberg.
Lá, Bruce encontra um esqueleto gigante do Morcego Humano e, claro, o próprio Bane. A luta entre os dois é brutal, com Bane demonstrando uma força e resistência sobre-humanas. E, quando ele injeta o veneno, se transforma em um monstro de mais de três metros de altura!
Preso em Ark M, Batman é submetido a torturas físicas e psicológicas que desafiam a imaginação. Ele passa por cirurgias, é exposto a ambientes bizarros como o “bioma K.L.A.Y.” (onde corpos são fundidos em uma massa disforme) e o “Ecossistema Isley” (uma floresta com árvores que têm olhos e bocas humanas).
Essas cenas me lembram um pouco dos pesadelos de “Silent Hill”, onde a realidade se distorce e os horrores se manifestam de formas bizarras e perturbadoras. E a forma como Bane manipula Bruce, mostrando a ele seus próprios medos e fraquezas, é simplesmente cruel.
Mesmo em seu estado debilitado, Batman não desiste. Ele foge várias vezes, usando sua inteligência e seus instintos de sobrevivência para superar os obstáculos. Mas, a cada fuga, ele se depara com horrores ainda maiores, como os híbridos de humano e animal do “Experimento Langstrom”.
E, no final, ele descobre que seu amigo Waylon foi transformado em uma criatura monstruosa. A cena em que Waylon permite que Bruce escape é emocionante, mostrando que, mesmo em meio à escuridão, ainda há um resquício de humanidade.
A história termina com Bane pronto para “quebrar o Batman de verdade”. E, sinceramente, depois de tudo que Bruce passou, não sei se ele vai conseguir se reerguer. Essa versão do Bane é muito mais do que um simples vilão: é um monstro que personifica os medos e as fraquezas do Batman.
Resta esperar para ver como essa história vai terminar. Mas uma coisa é certa: o Universo DC Absolute está nos entregando versões reimaginadas dos vilões que são, no mínimo, perturbadoras. E eu, como fã de quadrinhos, estou adorando!
