Preparem seus comunicadores, Trekkies! Com a Skydance assumindo o controle da Paramount, a prioridade é clara: trazer Star Trek de volta aos cinemas com força total. Especula-se sobre dois novos filmes, um deles reunindo o elenco da linha do tempo Kelvin (aquele com o Chris Pine de 2009). Mas, para essa missão ser um sucesso, a saga precisa de um upgrade. Será que estamos prestes a ver uma nova era de ouro para a franquia, ou será que ela vai se perder no espaço sideral das bilheterias?
Novos Tripulantes a Bordo: Personagens Inéditos São Essenciais
Chega de depender de rostos conhecidos como Picard, Bones e cia. (a não ser que seja para uma despedida épica da linha Kelvin, aí eu aceito!). Star Trek precisa de sangue novo, personagens com os quais a geração Z possa se identificar. Que tal uma tripulação que reflita a diversidade do mundo atual, com oficiais de diferentes origens e identidades? Uma visão de união e inclusão, como a que a série original já pregava, mas com a cara de 2024. Seria um baita acerto!
Filmes, Não Episódios Turbinados: TV e Cinema Precisam Ser Mundos à Parte
Por mais tentador que seja pegar carona no sucesso de “Strange New Worlds” ou “Starfleet Academy”, transformar os filmes em meros prolongamentos das séries seria um tiro no pé. As produções da década de 90 já mostraram que essa fórmula nem sempre funciona. A Marvel aprendeu da pior maneira que misturar demais streaming e cinema cansa o público. Deixe cada universo brilhar sozinho!
O Retorno da Esperança (e do Humor!): Menos Drama, Mais Otimismo
“Star Trek: Além da Escuridão” (2013) pesou a mão no drama e no clima sombrio, e não agradou a todos. Star Trek sempre foi sobre esperança, sobre acreditar em um futuro melhor para a humanidade. E, sejamos sinceros, também tem um quê de divertido e nonsense, como as lutas clássicas com os Gorns. Que tal equilibrar a balança e injetar mais otimismo e leveza nas próximas aventuras? “Superman” (2025) provou que o público está sedento por heróis clássicos e inspiradores.
Orçamento Enxuto, Criatividade Solta: Menos Gastos, Mais Riscos
Os filmes de Star Trek nunca bombaram tanto assim no mercado internacional. Para evitar prejuízos, a palavra de ordem é economia. Chris Pine já deu a letra em 2023: dá para fazer filmes ótimos com menos grana. Com menos pressão nas bilheterias, os roteiristas e diretores teriam mais liberdade para ousar e experimentar. E quem não quer ver Star Trek arriscando mais?
Ação Sem Limites? Star Trek Pode Ser Mais do Que Isso!
As séries de Star Trek têm espaço para episódios musicais e experimentais, mas os filmes parecem presos à fórmula da ação desenfreada. Será que não está na hora de ousar e explorar outros gêneros? “Star Trek IV: A Volta para Casa” é um dos filmes mais queridos da franquia, e a trama gira em torno de salvar baleias! Em um mercado saturado de filmes de ação, Star Trek poderia se destacar voltando às suas raízes na ficção científica e na exploração de ideias.
Roteiro Livre: A História Começa Onde Ninguém Mais Foi
Para atrair novos fãs, os filmes precisam se passar em momentos da linha do tempo que não foram explorados à exaustão em outras produções de Star Trek. Assim, o público não precisa maratonar todas as séries e filmes anteriores para entender a história. Foque em criar uma trama original e envolvente, sem se preocupar demais com referências e conexões com o passado.
Sangue Novo na Direção: Jovens Talentos Para Uma Nova Era
Para reconquistar os jovens, Star Trek precisa de diretores que entendam o que essa saga significa para a geração Z. Nada de apostar em cineastas saudosistas da série original dos anos 60. É hora de dar uma chance para talentos promissores, que tragam uma perspectiva fresca e inovadora para a franquia. Afinal, quem melhor para entender os anseios e expectativas do público jovem do que artistas da mesma faixa etária?
Star Trek: Discovery e Star Trek: Strange New Worlds estão disponíveis no Paramount+.