Preparem seus facehuggers, nerds! A franquia “Alien” está de volta, e dessa vez, em formato de série de TV pelas mãos de Noah Hawley, o visionário por trás
Preparem seus facehuggers, nerds! A franquia “Alien” está de volta, e dessa vez, em formato de série de TV pelas mãos de Noah Hawley, o visionário por trás de “Fargo”. Esqueçam tudo o que vocês achavam que sabiam sobre xenomorfos, porque “Alien: Terra” chegou para subverter expectativas e nos entregar um terror visceral com uma pitada de drama familiar que, confesso, me pegou de surpresa. Será que essa nova abordagem vai honrar o legado da saga ou vai se perder no espaço sideral? Vem comigo que eu te conto tudo sobre o segundo episódio, “Sr. Outubro”!
O episódio começa com o Hermit (Alex Lawther) e os sobreviventes da equipe de resgate presos nos destroços da nave USS Maginot, palco de horrores inimagináveis. A tensão é palpável a cada passo, com o xenomorfo espreitando nas sombras, pronto para atacar. A cena me lembrou muito os corredores claustrofóbicos da Nostromo, com aquele clima de “estamos sozinhos e ninguém vai nos ouvir gritar”.
Enquanto isso, na ilha de pesquisa “Neverland”, o prodígio Boy Kavalier (Samuel Blenkin) revela sua obsessão por inteligência artificial e seu desejo de ser desafiado. Confesso que esse personagem me intriga, com sua arrogância e sede por conhecimento. Será que ele está preparado para as consequências de seus experimentos?
No navio Prodigy, Wendy (Sydney Chandler), uma híbrida com o corpo de um sintetizador e a mente de uma criança, demonstra sua determinação em salvar seu irmão, Hermit. A relação entre os dois é o coração da série, e a atuação de Chandler é simplesmente fantástica, transmitindo a fragilidade e a força de Wendy de forma comovente. Essa dinâmica familiar me lembrou um pouco de “Stranger Things”, com aquela vibe de crianças enfrentando horrores sobrenaturais para proteger uns aos outros.
A chegada do Prodigy ao local do acidente eleva a tensão a níveis estratosféricos. Wendy consegue ouvir um zumbido misterioso, o prenúncio de algo terrível. E para piorar a situação, Yutani (Sandra Yi Sencindiver) entra em contato com Kavalier, exigindo a devolução do navio e tudo a bordo. A disputa entre as corporações promete trazer ainda mais caos e intrigas para a trama.
Kirsh (Timothy Olyphant) lidera sua equipe em uma busca desesperada pela nave, mas o medo começa a dominar os soldados. A cena em que eles encontram os insetos alienígenas sugando o sangue dos corpos me deixou com calafrios. É um horror visceral que a franquia “Alien” sempre soube entregar com maestria.
Enquanto isso, Hermit se depara com um grupo de pessoas ricas vestidas com fantasias do século XVIII, completamente alheias ao perigo que os cerca. A cena é bizarra e grotesca, com o xenomorfo dizimando os convidados sem piedade. É um contraste chocante entre a futilidade da elite e a brutalidade da criatura.
Morrow (Babou Ceesay) surge como um salvador improvável, atordoando o xenomorfo e resgatando Hermit. Mas suas motivações são obscuras, e sua bolsa misteriosa levanta muitas perguntas. O que ele está escondendo?
Em um momento de vulnerabilidade, Hermit sonha com sua família e se lembra de assistir a um jogo de beisebol com seu pai. A cena é emocionante e mostra a fragilidade do personagem. É nesse momento que Wendy se revela a ele, revelando sua verdadeira identidade e reacendendo a chama da esperança.
Kirsh está obcecado em proteger a carga valiosa do navio, mas Wendy está determinada a salvar seu irmão. A cena em que ela revela sua natureza sintética para Hermit é emocionante e marca um ponto de virada na trama. Os dois se abraçam, finalmente reunidos após anos de separação.
No entanto, a felicidade dura pouco. O grupo se depara com os ovos alienígenas, e um xenomorfo ataca, sequestrando Hermit. Wendy se lança em uma perseguição desesperada, determinada a resgatar seu irmão a qualquer custo. Será que ela conseguirá salvá-lo a tempo?
“Alien: Terra” está me surpreendendo a cada episódio, com sua trama intrincada, personagens complexos e horror visceral. A série explora temas como identidade, família e os perigos da tecnologia de forma inteligente e envolvente. Mal posso esperar para ver o que o futuro reserva para Wendy e Hermit nessa jornada sangrenta e emocionante pelo espaço sideral.
