Preparem os motores, porque a saga “Velozes e Furiosos” está se aproximando do fim da linha com o aguardado “Velozes e Furiosos 11”! Mas será que ainda temos combustível para queimar? Com o lançamento previsto para abril de 2027, a franquia que começou lá em 2001 com “Velozes e Furiosos” promete um retorno às origens, com muita cultura de rua e, claro, a tão esperada reunião de Dom e Brian O’Connor. Mas será que essa nostalgia é suficiente para reacender a chama? Particularmente, como fã, confesso que estou dividido entre a empolgação e o receio de ver a saga perder o fôlego.
O Auge da Saga: “Velozes e Furiosos 7”
A trajetória de “Velozes e Furiosos” é daquelas que ninguém imaginava. Começou como um “Point Break” com rachas e, de repente, explodiu como um fenômeno cultural com “Velozes e Furiosos 5” em 2011. A franquia soube aproveitar o embalo com “Velozes e Furiosos 6” e, claro, “Velozes e Furiosos 7” em 2015. Este último, inclusive, marcou um ponto de virada emocionante com a perda de Paul Walker e a linda homenagem que o filme prestou ao ator. Mas, para mim, ali também começou uma leve decadência. Concordam?
“Hobbs & Shaw”: A Exceção Que Confirma a Regra
Se me permitem, “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw” de 2019 é a prova de que a saga ainda tinha lenha para queimar. A química explosiva entre Dwayne Johnson e Jason Statham, as cenas de ação insanas e a direção de David Leitch (de “John Wick”) trouxeram de volta a energia dos bons tempos. Para mim, esse filme mostrava um caminho interessante para a franquia seguir após “Velozes e Furiosos 7”: focar em histórias paralelas e deixar a saga principal descansar um pouco.
De Volta às Origens? Uma Decisão Arriscada
A ideia de retornar às raízes da cultura de rua em Los Angeles soa como um presente para os fãs mais antigos. Mas será que funciona? A franquia evoluiu (ou seria “pirou”?) tanto desde os rachas de rua que voltar atrás pode parecer um retrocesso. Afinal, estamos falando de uma saga que já envolveu supervilões, tecnologias apocalípticas e até viagens ao espaço! Será que os fãs vão aceitar essa mudança de tom?
O Cliffhanger de “Velozes e Furiosos 10”: Ignorado?
E o que dizer do final de “Velozes e Furiosos 10”? Gisele (Gal Gadot) ressuscitou, Cipher (Charlize Theron) se juntou à equipe e Dom (Vin Diesel) e seu filho Brian estão à beira da morte. Ignorar tudo isso para voltar às corridas de rua seria, no mínimo, estranho. Particularmente, acho que seria um baita desperdício de potencial narrativo.
O Limite do Ridículo: Quando a Saga Perde a Mão
A gente sabe que “Velozes e Furiosos” nunca se preocupou muito com a física, mas a coisa toda saiu do controle. O que antes era divertido e inovador virou motivo de piada. A franquia se transformou em um desenho do Papa-Léguas, perdendo a essência que a tornou tão popular. As cenas de ação ficaram tão absurdas que perderam qualquer conexão com a realidade. Para mim, Dom dirigindo um carro em uma represa já foi a gota d’água.
Enfim, “Velozes e Furiosos 11” tem a missão de encerrar a saga com chave de ouro. Mas, para isso, precisa encontrar um equilíbrio entre a nostalgia das origens e a grandiosidade que a franquia alcançou. Será que eles vão conseguir? Como fã, espero que sim. Mas, como crítico, confesso que estou com um pé atrás. E vocês, o que acham? A saga já deu o que tinha que dar ou ainda tem nitro na agulha?