Preparem seus capacetes espaciais, porque essa notícia vai explodir suas mentes! Cientistas recriaram as condições do Big Bang e descobriram que a primeira molécula do universo, o on
Preparem seus capacetes espaciais, porque essa notícia vai explodir suas mentes! Cientistas recriaram as condições do Big Bang e descobriram que a primeira molécula do universo, o on hidreto de hélio (HeH+), reagiu de forma diferente do que se pensava. Será que estamos prestes a reescrever os livros de história cósmica?
Depois do Big Bang, o universo era uma sopa de partículas esperando para se combinar. Cerca de 380 mil anos depois, a temperatura baixou o suficiente para que átomos neutros se formassem. A teoria diz que a primeira molécula a surgir foi o HeH+, resultado da união entre um átomo de hélio e um núcleo de hidrogênio. Essa reação em cadeia pavimentou o caminho para a formação do hidrogênio molecular (H2), a base das primeiras estrelas. É como se o HeH+ fosse a “massa mãe” do universo!
Florian Grussie e sua equipe do Instituto Max-Planck de Física Nuclear conseguiram recriar essa reação em laboratório, usando deutério (um tipo de hidrogênio) para interagir com o HeH2. O experimento foi realizado no Anel de Armazenamento Criogênico (CSR) em Heidelberg, um lugar superespecializado onde as condições do espaço são simuladas. Imagina só a tecnologia envolvida!
As teorias indicavam que a velocidade da reação diminuiria com a queda da temperatura. Mas, SURPRESA! A velocidade permaneceu quase constante. Nas palavras do professor Holger Kreckel, “As reações de HeH2 com hidrogênio neutro e deutério parecem, portanto, ter sido muito mais importantes para a química no Universo primitivo do que se supunha anteriormente”. É como se a receita original do universo estivesse um pouco diferente do que imaginávamos.
Essa descoberta forçou os cientistas a revisarem seus cálculos. A equipe teórica identificou um erro na superfície potencial usada nas simulações anteriores. Com os novos cálculos, os resultados experimentais e teóricos finalmente se alinharam. Essa correção é crucial, já que as concentrações de moléculas como HeH2 e H2 foram essenciais na formação das primeiras estrelas. Estamos cada vez mais perto de desvendar o mistério de como as estrelas nasceram!
Essa descoberta não é só para os nerds da astronomia (com todo o respeito, porque eu sou um deles!). Ela nos ajuda a entender a origem de tudo, desde as estrelas que vemos no céu até a nossa própria existência. É como descobrir um segredo guardado há bilhões de anos. E quem sabe quais outras surpresas o universo nos reserva?
Fonte: Artigo publicado na revista Astronomy & Astrophysics (DOI: 10.1051/0004-6361/202555316)
