Quadrinhos

Batman no Limite: 10 HQs Tão Ruins Que Farão Você Questionar Sua Sanidade

  • agosto 4, 2025
  • 0

Se você é fã do Morcego como eu, sabe que nem tudo são flores em Gotham. Batman já protagonizou histórias épicas, daquelas que a gente guarda no coração

Batman no Limite: 10 HQs Tão Ruins Que Farão Você Questionar Sua Sanidade

Se você é fã do Morcego como eu, sabe que nem tudo são flores em Gotham. Batman já protagonizou histórias épicas, daquelas que a gente guarda no coração e relê mil vezes. Mas, convenhamos, algumas HQs do nosso herói favorito são tão bizarras que nos fazem questionar as decisões criativas da DC Comics. Prepare-se, porque a lista a seguir vai te levar para o lado sombrio do Cavaleiro das Trevas!

1. “Três Coringas”: A Piada Sem Graça

Lembra daquela saga “Darkseid War” que prometeu revelar a existência de três Coringas? A expectativa era altíssima, tipo final de Game of Thrones (e o resultado foi quase tão decepcionante). “Batman: Três Coringas” é um caos completo. A revelação é confusa, a história é arrastada e, para piorar, a trama tenta forçar um romance sem sentido entre Jason Todd (o Capuz Vermelho) e Barbara Gordon (a Batgirl). Sério, quem achou que isso seria uma boa ideia? A cereja do bolo é a motivação do Coringa: ele queria forçar o Batman a perdoar Joe Chill, o assassino de seus pais, para continuar sendo a pessoa que mais o machuca. Genial? Talvez na teoria, mas a execução é tão ruim que a ideia simplesmente não funciona.

2. “Cavaleiro Branco”: Quando o Coringa Vira o Mocinho (WTF?!)

Sabe aquelas histórias que parecem ter sido escritas por alguém que odeia o Batman? “Cavaleiro Branco” é exatamente isso. A premissa é: “E se o Coringa estivesse certo o tempo todo?”. Oi? A HQ retrata o Batman como um cara obcecado por vingança, incapaz de perceber que está causando mais mal do que bem em Gotham. E o Coringa, após tomar uma “medicina” que o deixa temporariamente são, se torna um gênio que resolve todos os problemas da cidade com lógica e fatos. Tipo, desde quando isso faz sentido? O autor, Sean Murphy, ainda chama Jason Todd de primeiro Robin e Dick Grayson de segundo, mostrando que não entende nada da cronologia do Batman. É como se ele estivesse menosprezando os fãs do Morcego. Bizarro!

3. “Reptiliano”: Batman no Limite do Grotesco

Por que insistem em deixar Garth Ennis escrever histórias de super-heróis? O cara já declarou que não gosta nem um pouco do gênero! Seu estilo ultra-violento e cínico pode funcionar com anti-heróis como o Justiceiro, mas não com o Batman. “Reptiliano” é um festival de violência gratuita e piadas de mau gosto. A trama envolve um monstro reptiliano que está atacando o submundo de Gotham, e o Batman precisa investigar. Mas, no meio disso, ele faz piadas desnecessárias e age de forma completamente diferente do que faria normalmente. No final, ele usa um bandido como isca para o monstro e o deixa morrer, alegando que não quebrou sua regra de não matar porque não foi ele quem o assassinou diretamente. Oi? Se você gosta do estilo de Garth Ennis, talvez curta essa HQ. Mas, se você é fã do Batman, fuja dela!

4. “Batman Odisseia”: Uma Viagem Psicodélica Sem Sentido

Neal Adams é um gênio como artista, mas sua escrita… bem, digamos que deixa a desejar. Tentar descrever a trama de “Batman Odisseia” é como tentar explicar um sonho febril. Cada edição começa com um Bruce Wayne pelado (!) contando a história diretamente para o leitor, em cenas cada vez mais sensuais e desconfortáveis. No final, descobrimos que o ouvinte é o Superman, porque só ele teria paciência para aguentar essa história toda. É uma bagunça sem pé nem cabeça, com momentos bizarros como o Batman tentando ensinar o Robin que armas são ruins dando uma arma para ele (e o Robin enlouquecendo), Aquaman aparecendo do nada para deter um vilão e sumindo em seguida, e o Batman programando o uniforme do Robin para explodir. Sim, você leu certo. De alguma forma, o Robin sobrevive. Essa HQ é tão insana que vale a pena ler só para entender o quão ruim ela é.

5. “Jogos de Guerra” / “Crimes de Guerra”: A Morte Desnecessária de Stephanie Brown

Ok, essa é meio que uma trapaça, já que são duas histórias separadas, mas estão interligadas e merecem ser odiadas igualmente. A trama é confusa e tem um dos piores casos de “mulher no refrigerador” (quando uma personagem feminina é morta apenas para motivar o protagonista masculino) da história dos quadrinhos. Stephanie Brown, que tinha acabado de se tornar Robin, é demitida pelo Batman porque ele nunca confiou nela. Para provar seu valor, ela coloca em prática um plano que viu no Batcomputador para acabar com o crime em Gotham, contando com a ajuda de um criminoso chamado Matches Malone. O problema é que ela não sabia que Matches era uma das identidades secretas do Batman. Resultado: uma guerra entre todas as gangues de Gotham. No final, Stephanie é torturada e morta pelo Máscara Negra. E, para piorar, a história seguinte revela que Leslie Thompkins permitiu que Stephanie morresse para ensinar ao Batman que colocar crianças em perigo é errado. Oi? Essa história só funciona se todos os personagens tomarem as piores decisões possíveis, agindo de forma estúpida e fora de personagem. As pessoas queriam tanto esquecer essa história que, quando “Sob o Capuz Vermelho” (uma história sobre um Robin que morreu e voltou à vida) foi lançada logo depois, ninguém sequer mencionou “Jogos de Guerra”.

6. “Guerra em Gotham”: Assassinato de Personagem Para Todos os Gostos

Essa é a entrada mais recente na lista, mas merece estar aqui pelo estrago que causou à Batfamília e ao meu cérebro. A ideia é que a Mulher-Gato decide que a melhor forma de acabar com o crime em Gotham é treinar todos os capangas para serem ladrões tão bons quanto ela, e então liderá-los para roubar apenas dos ricos. Sim, ela diz para eles não matarem ninguém e os obriga a doar parte do que roubam para a caridade, mas eles ainda estão cometendo crimes! E, por algum motivo, toda a Batfamília apoia essa ideia, exceto Bruce e Damian. Mesmo assim, o fato de Bruce ser contra é retratado como algo ruim, e Damian só apoia o pai porque é escrito como se ainda fosse uma criança irritante de dez anos. Todos os super-heróis de Gotham simplesmente decidem que o crime é ok porque é só contra pessoas ricas, e mesmo depois que pessoas morrem porque estão invadindo casas e roubando coisas, a Batfamília age como se estivesse tudo bem e não fosse contra tudo o que eles defendem. E, para piorar, a história ainda tem uma cena infame em que o Batman faz uma lavagem cerebral no Capuz Vermelho para impedi-lo de ser um vigilante. Pelo menos a insanidade do Batman é explicada como influência do Zur-En-Arrh, mas mesmo assim é demais, e ninguém mais tem essa desculpa para suas ações idiotas. Para completar, a história ainda tem um vilão genérico tentando se tornar imortal absorvendo um meteoro. E, para finalizar, um bandido aleatório treinado pela Mulher-Gato invade a casa do Batman e descobre sua identidade. Sério, são tantos problemas que nem sei por onde começar.

7. “The Dark Knight Strikes Again”: A Sequência Que Mancha o Original

De alguma forma, a sequência direta de uma das maiores histórias do Batman também é uma das piores. “The Dark Knight Strikes Again” pega tudo o que era bom em “The Dark Knight Returns” e joga pela janela. Em vez disso, temos uma trama sem sentido que se esforça para ser o mais sangrenta e exagerada possível. O Batman não é mais o herói sombrio disposto a se sacrificar para inspirar esperança em Gotham, mas sim um monstro cínico obcecado em derrubar o governo corrupto de Lex Luthor a qualquer custo. Ele quebra seu voto de não matar, deixa o filho do Gavião Negro e da Mulher-Gavião jogar Lex de uma janela e se recusa a ajudar a combater um monstro gigante que está matando civis porque acha que é uma armadilha. E o que dizer do que essa HQ fez com os outros personagens? Superman e Mulher-Maravilha transam tão forte que causam terremotos e tsunamis, matando milhares de pessoas. E Dick Grayson, que foi demitido pelo Batman por ser incompetente, enlouquece e passa por experimentos horríveis para ganhar um fator de cura, tornando-se um assassino em série de super-heróis. O Batman não só zomba de seu ex-parceiro por ser fraco durante a luta, como o decapita e o joga em uma piscina de lava. Essa história é insana e só mancha a grande HQ que a precedeu.

8. “The Widening Gyre”: Uma Comédia Pastelão Que Não Combina Com o Batman

Essa HQ não parece uma história do Batman. A premissa é que Bruce se reconecta com sua antiga amante, Silver St. Cloud, e eles reatam o relacionamento. Ao mesmo tempo, um novo vigilante chamado Baphomet aparece para ajudar o Batman em Gotham. O problema é que a HQ é obcecada por humor grosseiro que não combina com o Batman. Tipo, dizer que, durante a cena em que o Batman intimida a elite de Gotham em “Ano Um”, ele se mijou nas calças. Ou que o Batman e Silver transaram tão alto e com tanta frequência em sua ilha particular que os golfinhos contaram para o Aquaman porque achavam que alguém estava morrendo. E, para piorar, todos na HQ são idiotas. Baphomet ganha a confiança do Batman e do Robin quase que imediatamente, apesar de ser um completo estranho, e conta uma história triste sobre sua origem que é uma mentira completa, o que seria incrivelmente fácil de provar. Mas o Batman, o maior detetive do mundo, não verifica nada e aceita a história como verdade. Ele leva Baphomet para a Batcaverna, onde Baphomet revela que é o vilão Onomatopia e mata Silver, terminando a série em um cliffhanger que nunca foi resolvido. A trama é estúpida, e bastaria o Batman pensar por um segundo para resolver tudo.

9. “Fortunate Son”: Rock’n’Roll É Coisa do Demônio?

Nessa história, o Batman acredita que o rock and roll é a raiz de todo o mal. Sim, você leu certo. Um músico popular enlouquece depois de sentir que perdeu o talento e começa a ter alucinações com um Elvis maligno que o instrui a explodir prédios. Enquanto isso, o Batman e o Robin quase se separam por causa de suas opiniões diferentes sobre rock and roll. O Batman acredita que é inerentemente maligno porque o associa à morte de seus pais, já que seu pai o proibiu de ouvi-lo no dia em que morreram. Ele tenta justificar seu ódio citando o caso real do baixista do Sex Pistols que matou sua namorada. O Robin, por sua vez, está disposto a perdoar o músico-terrorista porque suas músicas são cativantes. Todos os personagens agem como lunáticos, e o ridículo é sempre levado a sério. O Batman leva o Robin para o Asilo Arkham e diz que é para lá que ouvir punk rock leva você. O mais estranho é que não fica claro com quem devemos concordar. O vilão é ocasionalmente retratado de forma simpática, mas outras vezes é caricatamente malvado, e o Batman nunca é provado errado ou muda de opinião. A história simplesmente termina depois que o vilão é morto, sem nenhuma resolução emocional. É simplesmente estúpida, e não de uma forma divertida, porque se leva muito a sério.

10. “All-Star Batman and Robin”: O Fundo do Poço do Morcego

Só poderia haver uma HQ do Batman pior do que todas as outras, e essa é “All-Star Batman and Robin”. Tudo nessa HQ é atroz, pegando elementos de todas as outras entradas da lista e muito mais. A história deveria ser sobre o Batman acolhendo Dick Grayson e treinando-o para ser o Robin, mas acaba sendo uma cacofonia de brutalidade e diálogos vergonhosos. O Batman age como uma criança psicopata o tempo todo, discutindo com Dick e o chamando de “retardado”. E não podemos esquecer de como ele ateou fogo em vários criminosos e transou com a Canário Negro ao lado deles. Essa é a série em que o Batman trancou Dick Grayson na Batcaverna e o forçou a comer ratos por um mês como “treinamento”, ameaçando Alfred depois que o mordomo comprou um hambúrguer para o garoto. Essa HQ é um desastre completo, com cenas tão desnecessariamente violentas que fariam um fã de Preacher se encolher. O Batman se refere a si mesmo como o “maldito Batman” a cada duas páginas e solta mais palavrões do que um adolescente em um lobby de Call of Duty. Essa HQ é o auge da fase tardia de Frank Miller, no sentido de que é incompreensível e horrível de uma forma que só seu trabalho poderia ser. O cara não só escreveu uma das melhores histórias do Batman de todos os tempos em “The Dark Knight Returns”, mas também a pior HQ do Batman de todos os tempos. É impressionante, se não me desse vontade de lavar meus olhos com água sanitária. Essa é a pior HQ do Batman que eu já li, ponto final.

E aí está: dez das piores HQs do Batman já publicadas. Espero desesperadamente que não vejamos mais histórias nesse nível de terrível tão cedo. Infelizmente, há muitas outras menções honrosas que também merecem estar aqui, como “Hush Returns”, a decisão horrível de Batman Beyond 2.0 de fazer Barbara trair Dick com Bruce e “H2SH”, uma história que representa tudo de errado com as HQs modernas do Batman. A única razão pela qual “H2SH” não está na lista é porque está inacabada no momento em que escrevo este artigo, mas tenho a sensação de que ela vai merecer seu lugar antes de terminar. Qual história do Batman você acha que é a pior de todas? Uma das que estão aqui ou outra que não mencionamos? Deixe-nos saber nos comentários abaixo, para que saibamos do que ficar longe!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *