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Ennio Morricone: 10 trilhas sonoras que brilham mais que os filmes (e como elas me inspiram!)

  • julho 30, 2025
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Ennio Morricone, um nome que ecoa nos corredores da história do cinema, é simplesmente um gênio. Se você já se emocionou com um western clássico ou se perdeu

Ennio Morricone: 10 trilhas sonoras que brilham mais que os filmes (e como elas me inspiram!)

Ennio Morricone, um nome que ecoa nos corredores da história do cinema, é simplesmente um gênio. Se você já se emocionou com um western clássico ou se perdeu em um drama italiano, com certeza já sentiu o poder da música dele. Para mim, Morricone e John Williams são os maiores compositores de todos os tempos, verdadeiros mestres da arte de harmonizar som e imagem. E hoje, vou compartilhar com vocês algumas das trilhas sonoras que, na minha humilde opinião, transcendem os filmes para os quais foram criadas. Preparem os fones de ouvido!

A magia dos westerns spaghetti: “Por uns dólares a mais” (1965)

Sergio Leone e Ennio Morricone: uma dupla que mudou a história do cinema! Depois do sucesso de “Por um punhado de dólares”, eles elevaram o nível com “Por uns dólares a mais”. A história é mais complexa, os personagens são mais cativantes e a trilha sonora… ah, a trilha sonora! A música do duelo final é simplesmente épica, e a forma como o som do relógio se mistura à partitura é genial. É como se Morricone estivesse brincando com a nossa percepção, nos transportando para dentro da tela.

A lenda de um gênio: “A Lenda do Pianista do Mar” (1998)

Embora Leone seja o nome mais associado a Morricone, a parceria com Giuseppe Tornatore rendeu frutos incríveis. “A Lenda do Pianista do Mar” é uma obra-prima, e a trilha sonora é um oceano de emoções. A história de um pianista que viveu toda a sua vida em um navio ganha uma dimensão ainda maior com a música de Morricone. É uma das trilhas sonoras mais subestimadas de todos os tempos, capaz de evocar solidão, saudade e amor em cada nota.

A beleza em cada frame: “Cinzas no Paraíso” (1978)

“Cinzas no Paraíso” é um filme visualmente deslumbrante, uma obra de arte em movimento. E a música de Morricone acompanha essa beleza com maestria. É o tipo de filme que te transporta para outro mundo, onde a imagem e o som se unem em perfeita harmonia. A trilha sonora rendeu a Morricone sua primeira indicação ao Oscar, um reconhecimento tardio, mas merecido, de seu talento.

Uma ode ao cinema: “Cinema Paradiso” (1988)

Se você é cinéfilo, prepare o lencinho! “Cinema Paradiso” é uma declaração de amor à sétima arte, um filme que fala sobre amadurecimento, nostalgia e a importância da memória. A trilha sonora, composta por Ennio Morricone e seu filho Andrea, é simplesmente perfeita. Ela captura a essência do filme, elevando as emoções a um nível estratosférico. É impossível assistir a “Cinema Paradiso” e não se emocionar com a música de Morricone.

A experimentação no velho oeste: “Era uma vez no Oeste” (1968)

Em “Era uma vez no Oeste”, Morricone se aventura em território experimental, misturando efeitos sonoros e música diegética (aquela que faz parte da cena). A sequência de abertura, com aqueles três caras esperando o trem, é um exemplo de genialidade. Os ruídos do ambiente se fundem à partitura, criando uma atmosfera única e envolvente. E o tema da gaita, que acompanha o personagem de Charles Bronson, é simplesmente icônico.

O tema que define um gênero: “Três Homens em Conflito” (1966)

Precisa dizer algo? Se você pensa em western spaghetti, instantaneamente ouve o tema principal de “Três Homens em Conflito”. É uma melodia inesquecível, que se tornou sinônimo do gênero. Mas a trilha sonora vai muito além do tema principal. É um épico musical, com momentos de pura tensão e beleza, culminando no clímax final com “The Ecstasy of Gold” e “The Trio”.

A saga de uma vida: “Era uma vez na América” (1984)

A trilha sonora de “Era uma vez na América” é uma obra-prima que acompanha a saga de uma vida inteira. Com quase quatro horas de duração, o filme exigia uma trilha sonora grandiosa, e Morricone entregou qualidade e quantidade. É como se a música pintasse um retrato da história, nos guiando através das décadas e das emoções dos personagens.

A trilha sonora celestial: “A Missão” (1986)

Para mim, “A Missão” não é apenas a melhor trilha sonora de Ennio Morricone, mas talvez a melhor de todos os tempos. O filme é bom, mas a música o eleva a um patamar superior. É uma trilha sonora cinematográfica, variada e incrivelmente bela. Você não precisa ser religioso para se emocionar com a música de “A Missão”. É uma experiência transcendental, que nos faz questionar a nossa existência e a nossa conexão com o divino.

E aí, qual a sua trilha sonora favorita de Ennio Morricone? Compartilhe nos comentários!

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