Preparem os chapéus de cowboy e segurem firme, porque hoje a gente vai mergulhar nos momentos mais “WTF” de Yellowstone! Amada por muitos, a série da família Dutton,
Preparem os chapéus de cowboy e segurem firme, porque hoje a gente vai mergulhar nos momentos mais “WTF” de Yellowstone! Amada por muitos, a série da família Dutton, disponível no Paramount+, tem seus altos e baixos, e às vezes… a lógica simplesmente decide tirar umas férias. Mas ei, quem nunca curtiu um bom drama com uma pitada de “isso não aconteceria na vida real”? Vem comigo nessa viagem hilária e um tanto quanto absurda pelo universo de Yellowstone!
Logo no segundo episódio, “Kill the Messenger”, a gente já percebe que Yellowstone não veio para brincar em serviço. Corrupção, encobrimentos e mortes em ritmo acelerado? Temos! John Dutton (o mestre Kevin Costner) adulterando provas médicas e cremando o próprio filho para proteger a família? Cheque! Corpos desaparecendo como mágica? Pode apostar!
É tudo tão rápido e intenso que você tem duas opções: se jogar de cabeça nesse universo insano ou passar as próximas cinco temporadas se perguntando por que o FBI nunca dá as caras. Particularmente, acho que essa escalada inicial é o que dá o tom único da série. Realismo? Negociável. Diversão? Garantida!
Ah, Beth (Kelly Reilly), a personagem que amamos odiar (ou odiamos amar?). Em “Grass on the Streets and Weeds on the Rooftops”, ela atinge novos patamares de insanidade no embate com o irmão adotivo, Jamie (Wes Bentley). Chantagem com fotos comprometedoras? Confere. Casamento forçado com um padre sob a mira de uma arma? Absolutamente!
Sei que muita gente não suporta a Beth, mas confesso que adoro a ousadia dela. Ela é do tipo que não tem medo de ir atrás do que quer, não importa o quão questionáveis sejam os métodos. E vamos combinar, ver ela bancando a durona com um copo de uísque e uma arma na mão tem seu charme, né?
Em “The Long Black Train” somos apresentados a “The Train Station”, o lugar sinistro onde os Duttons descartam os corpos de seus inimigos. A ideia é genial: uma área entre fronteiras onde a lei não existe, perfeita para se livrar de “problemas”.
Mas gente, sério, como ninguém nunca passou por ali? Sem trilheiros, animais selvagens, autoridades tribais, ninguém? A suspensão da descrença tem que ser forte aqui, viu? E a impunidade da família é tão grande que a gente se pergunta quando eles serão pegos.
“Sins of the Father” é um dos episódios mais aclamados da série, mas também tem seus momentos “oi?”. Tipo, a bomba que Kayce (Luke Grimes) coloca no avião dos irmãos Beck simplesmente some da trama. Alguém mais sentiu que faltou algo?
Já em “The World Is Purple”, vemos um ataque coordenado a Beth, Kayce e John. Confesso que fiquei de boca aberta com a audácia dos vilões, mas achei meio exagerado. Parecia mais coisa de filme de super-herói do que de drama familiar. E, sinceramente, já estava cansada de ver os Duttons sendo atacados no final de cada temporada.
“Watch ‘Em Ride Away” nos presenteia com uma cena bizarra: Beth e Summer (Piper Perabo), a namorada vegana do pai, resolvendo suas diferenças em uma luta no quintal. Sério, gente? Parecia briga de criança no recreio! E o pior é que, depois da troca de socos, elas viram melhores amigas! Alguém me explica?
E o que dizer de “Desire Is All You Need”, onde John Dutton simplesmente morre fora das telas? Depois de toda a pompa e circunstância em torno do personagem, ele some sem um adeus, sem um último discurso, sem nada! Achei uma baita falta de respeito com os fãs.
E para fechar com chave de ouro (ou seria de bizarrice?), temos “Give the World Away”, onde o próprio criador da série, Taylor Sheridan, surge como Travis Wheatley, um cowboy “salvador da pátria” que parece ter saído de um comercial de cigarro. E pra completar, ainda temos Bella Hadid como namorada dele!
Sério, Taylor, a gente te admira, mas precisava disso? A impressão que ficou é que a trama dos Duttons perdeu a importância para dar lugar a um show de exibicionismo do criador.
No fim das contas, Yellowstone é uma montanha-russa de emoções, com momentos épicos, reviravoltas chocantes e, claro, algumas doses de puro nonsense. E você, qual o momento mais bizarro que te fez rir (ou chorar) na série?
