Preparem os corações, amantes do terror! O gênero está mais vivo do que nunca, com continuações como “28 Anos Depois” e o renascimento de “Jogos Mortais” pelas mãos
Preparem os corações, amantes do terror! O gênero está mais vivo do que nunca, com continuações como “28 Anos Depois” e o renascimento de “Jogos Mortais” pelas mãos da Blumhouse. Mas, convenhamos, o que realmente faz um filme de terror entrar para a história são seus personagens. De vilões a mocinhos, passando por assassinos implacáveis e sobreviventes improváveis, o terror nos presenteou com figuras inesquecíveis. E como fã de carteirinha, preparei minha lista dos 10 personagens mais icônicos que marcaram o gênero!
Laurie Strode não é só a “final girl” de “Halloween”, ela é a personificação da resistência. Interpretada pela rainha do grito Jamie Lee Curtis, Laurie evoluiu de uma adolescente esperta a uma sobrevivente endurecida. A conexão familiar com Michael Myers pode ter dividido opiniões, mas a verdade é que Laurie se tornou tão essencial à franquia quanto o próprio “Shape”. E mesmo com uma carreira brilhante fora do terror, Curtis sempre retornou às suas raízes, entregando performances impecáveis. Seja como a jovem assustada do clássico original ou a guerreira implacável da trilogia mais recente, Laurie Strode é um ícone que merece todo o reconhecimento. E quem sabe, talvez a gente a veja de volta em breve!
Frankenstein, a obra-prima gótica de Mary Shelley, ganhou inúmeras adaptações, mas nenhuma se compara à interpretação de Boris Karloff. Ele não apenas deu vida ao monstro, ele lhe deu alma. Karloff capturou a essência do sofrimento e da solidão da criatura, definindo o papel para gerações. Sua performance, mesmo com poucas palavras, é incrivelmente física e emocional, transmitindo a dor de um ser que é visto como uma aberração. A influência de Karloff é inegável, inspirando cineastas como Guillermo Del Toro. Para mim, Karloff é o Monstro de Frankenstein definitivo.
Enquanto o Drácula da Universal se tornou um ícone, as interpretações de Bela Lugosi e outros se perderam em caricaturas. Mas Christopher Lee resgatou a ferocidade do Conde! Em “Horror of Dracula” (1958) e suas sequências, Lee trouxe uma sexualidade sombria ao personagem, tornando-o igualmente atraente e perigoso. Sua presença imponente e seu olhar penetrante revitalizaram Drácula para uma nova geração, influenciando as representações futuras do vampiro. Lee nos mostrou que o terror e a sensualidade podem caminhar juntos.
Não há nada mais perturbador do que a possessão demoníaca de uma criança. E Linda Blair personificou o horror em “O Exorcista”. Sua transformação física e a voz demoníaca de Mercedes McCambridge criaram uma das personagens mais icônicas do terror. Regan MacNeil é o mal em sua forma mais pura, capaz de nos assustar até hoje. As sequências e spin-offs tentaram replicar o choque original, mas a química de Blair e a direção de William Friedkin tornaram a primeira Regan insuperável. Andar de caranguejo, girar a cabeça e vomitar? Clássicos!
“Psicose” de Alfred Hitchcock é um marco no terror, e Anthony Perkins como Norman Bates é a personificação do mal disfarçado. Sem sorrisos maldosos ou grandes gestos, Perkins criou um personagem estranho e inquietante, que esconde seus impulsos sinistros por trás de uma fachada de normalidade. Suas sutilezas e a forma como ele nos engana são o que tornam Norman Bates tão assustador. Perkins nos mostrou que o terror pode estar escondido em cada esquina.
Ellen Ripley não é apenas uma “final girl”, ela é uma heroína de ação que enfrenta o terror alienígena de frente. Sigourney Weaver elevou o papel, transformando Ripley em um ícone feminista. De membro da tripulação a guerreira implacável, Ripley evoluiu ao longo da franquia “Alien”, sempre com a força e a determinação de Weaver. Sua presença é tão marcante que todas as tentativas de criar uma personagem similar falharam. Ripley é a prova de que as mulheres podem ser as maiores badass do espaço.
Jodie Foster deu vida a uma das maiores protagonistas femininas do terror: a agente do FBI Clarice Starling. Sua tarefa? Entender a mente do canibal Hannibal Lecter. Foster personificou a vulnerabilidade, a inteligência e a determinação de Clarice, criando um contraponto perfeito para o vilão. “O Silêncio dos Inocentes” é um filme brilhante, e Foster é parte fundamental desse sucesso.
Anthony Hopkins não foi o primeiro, nem o último, a interpretar Hannibal Lecter, mas sua versão se tornou a referência. Mesmo quando suas performances posteriores se aproximaram da caricatura, ele continuou sendo o personagem mais interessante em filmes medianos. Hopkins nos entrega uma atuação memorável, com uma mistura de inteligência, charme e puro terror. O fato de alguns espectadores ainda acharem Hannibal atraente é um testamento do carisma de Hopkins.
Freddy Krueger é o slasher que amamos odiar. Robert Englund transformou um assassino de crianças em um ícone do terror, com um senso de humor macabro e métodos de assassinato criativos. Os filmes de “A Nightmare on Elm Street” nos apresentaram a um terror psicológico, onde nossos sonhos se tornam realidade. E Freddy, com suas garras e seu suéter listrado, se tornou um pesadelo inesquecível. Wes Craven criou um monstro original, e Englund o trouxe à vida de forma brilhante.
Ashley J. Williams, ou Ash, não seria o herói em nenhuma outra franquia. Mas em “Evil Dead”, ele é o protagonista. Bruce Campbell e Sam Raimi transformaram Ash de um herói azarado em um cara convencido que, por sorte ou destino, sempre vence no final. Com mais carisma do que o herói de ação médio, Ash enfrenta os Deadites com sua espingarda e sua motosserra. No mundo dos mortos-vivos, o homem com uma motosserra no lugar da mão é rei! Hail to the king, baby!
E aí, concorda com a lista? Quais outros personagens de terror mereciam estar aqui?
