Se você acha que a Marvel é só alegria e superação, prepare-se! Nos quadrinhos, nem tudo são flores. A Casa das Ideias tem um histórico de decisões polêmicas
Se você acha que a Marvel é só alegria e superação, prepare-se! Nos quadrinhos, nem tudo são flores. A Casa das Ideias tem um histórico de decisões polêmicas que dividem opiniões e, em alguns casos, traumatizam os fãs. Prepare-se para relembrar momentos que até hoje causam debates acalorados e reações viscerais!
Ah, “Um Dia a Mais”… Considerada por muitos a pior história da Marvel, e com razão! A saga que desfez o casamento de Peter Parker e Mary Jane Watson é um marco negativo na história da editora. Para salvar a Tia May, ferida em um atentado, Peter faz um pacto com Mefisto, que exige o fim do casamento como pagamento.
Como fã aranha desde pequeno, nunca consegui entender essa decisão. O casamento de Peter e MJ era um símbolo de esperança, a prova de que até o nerd mais azarado podia encontrar o amor verdadeiro. A alegação de que o Homem-Aranha seria mais popular solteiro nunca me convenceu, e as consequências dessa escolha são sentidas até hoje nas histórias do herói.
Em contrapartida, “A Saga da Fênix Negra” é um clássico absoluto. A transformação de Jean Grey na Fênix Negra, sua ascensão ao poder e a inevitável queda são elementos que marcaram a história dos X-Men e dos quadrinhos como um todo. Jean, dominada pela entidade cósmica, destrói um sistema estelar, matando bilhões de seres.
O julgamento e a subsequente morte de Jean são momentos de puro drama e emoção. A decisão de se sacrificar para impedir o retorno da Fênix e a destruição do universo é um ato heroico que ecoa até hoje. Jean Grey morreu e ressuscitou diversas vezes desde então, mas o impacto dessa cena permanece inabalável.
Nem todos os momentos marcantes são positivos, e “Ultimatum” é a prova disso. A saga, escrita por Jeph Loeb e desenhada por David Finch, é um festival de violência gratuita e mortes chocantes que devastou o Universo Ultimate da Marvel.
O Universo Ultimate já tinha uma pegada mais sombria, mas “Ultimatum” elevou isso a um nível extremo. A história é brutal, sem propósito e simplesmente destrói o potencial de diversos personagens. É um exemplo de como uma má decisão editorial pode comprometer uma linha inteira de quadrinhos.
“Dinastia M” é outra saga que divide opiniões. A história, escrita por Brian Michael Bendis e desenhada por Olivier Coipel, mostra uma realidade alternativa criada por Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, onde os mutantes são a espécie dominante.
No clímax da história, Wanda, em um momento de insanidade, profere as famosas palavras: “Sem mais mutantes”. Com isso, ela remove os poderes de grande parte da população mutante, dizimando a raça e alterando drasticamente o status quo do Universo Marvel. Para os fãs dos X-Men, esse momento é um divisor de águas, marcando o início de um período conturbado para os mutantes na editora.
Falando em Feiticeira Escarlate e Mercúrio, prepare-se para mais uma decisão questionável. Por anos, a relação de parentesco entre os irmãos e Magneto foi um elemento importante na mitologia dos personagens. A revelação de que Magneto era o pai dos gêmeos adicionou complexidade e drama às suas histórias.
No entanto, por questões de direitos autorais e para alinhar os personagens com suas versões no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), a editora decidiu retconizar a história, removendo a ligação familiar entre eles. Essa mudança foi extremamente impopular entre os fãs, que viram um elemento importante da identidade dos personagens ser descartado sem uma substituição à altura.
A fase Krakoa dos X-Men, liderada por Jonathan Hickman, foi um sopro de ar fresco para os mutantes na Marvel. Hickman revolucionou o status quo, criando uma nação mutante em Krakoa e explorando temas complexos como imortalidade, política e religião.
No entanto, a saída de Hickman dos títulos dos X-Men, antes do previsto, deixou muitos fãs desapontados. A promessa de um plano a longo prazo foi interrompida, e a conclusão da era Krakoa não correspondeu às expectativas. A sensação de que algo grandioso foi perdido paira até hoje entre os fãs dos mutantes.
“Guerra Civil” é um evento que dividiu o Universo Marvel em dois. O conflito entre Homem de Ferro e Capitão América sobre o Ato de Registro de Super-Humanos gerou consequências duradouras para a comunidade heroica.
Para muitos fãs, a postura de Tony Stark durante a “Guerra Civil” foi uma traição aos seus ideais e aos seus amigos. Sua defesa do registro, seus métodos questionáveis e sua aliança com o governo americano o transformaram em um vilão aos olhos de muitos. A fratura causada por esse evento ainda é sentida no Universo Marvel, e a imagem de Tony Stark como um herói inabalável nunca mais foi a mesma.
E você, qual momento da Marvel te deixou mais revoltado? Compartilhe sua opinião nos comentários!
