Sabe aqueles filmes da Disney que você assistiu na infância e simplesmente sumiram do mapa? Ou aqueles que você nunca ouviu falar, mas que são verdadeiras obras-primas escondidas?
Sabe aqueles filmes da Disney que você assistiu na infância e simplesmente sumiram do mapa? Ou aqueles que você nunca ouviu falar, mas que são verdadeiras obras-primas escondidas? A Disney tem um histórico incrível, com clássicos atemporais que marcaram gerações. Mas, no meio de tantos sucessos, algumas pérolas acabaram ficando esquecidas. Prepare a pipoca e vem comigo nessa viagem nostálgica para redescobrir alguns filmes que merecem, e muito, uma nova chance!
Lançado em 1997, Hércules tinha tudo para ser um sucesso estrondoso: músicas incríveis de Alan Menken (o gênio por trás de “A Bela e a Fera” e “A Pequena Sereia”), uma história épica baseada na mitologia grega e um elenco de vozes talentosíssimo. Mas, por algum motivo, o filme não conquistou o público na época. Talvez porque as pessoas estivessem esperando algo mais sério e menos “camp” depois de “O Rei Leão”. Uma pena, porque Hércules é hilário, com um Hades sarcástico e memorável dublado por James Woods, um herói carismático e personagens secundários geniais, como as Musas e os diabinhos Pena e Pânico.
Felizmente, Hércules tem ganhado o reconhecimento que merece ao longo dos anos. A Meg, com suas frases irônicas (“Sou uma donzela, estou em perigo, consigo lidar com isso”), conquistou o coração do público moderno. E, quem sabe, com o live-action em produção, Hércules finalmente terá o seu momento de glória!
[Imagem do filme Hercules]
“A Princesa e o Sapo” marcou o retorno triunfal da Disney à animação tradicional em 2009, depois de anos dominada pelo CGI. Ambientado na vibrante Nova Orleans dos anos 20, o filme conta a história de Tiana, uma garçonete batalhadora que sonha em abrir seu próprio restaurante, mas acaba se transformando em sapo após um acordo mal feito. Com uma trilha sonora riquíssima de Randy Newman e uma animação exuberante, “A Princesa e o Sapo” recria a atmosfera clássica da Disney com uma protagonista moderna e inspiradora.
Apesar de ter sido aclamado pela crítica, o filme não fez tanto sucesso comercialmente quanto esperado. Uma injustiça, na minha opinião! Tiana é uma das princesas mais admiráveis da Disney, e sua ambição e resiliência tocam o coração de quem assiste. Uma pena que a série animada inspirada no filme tenha sido cancelada. Mas a gente continua na torcida para que Tiana receba o reconhecimento que merece!
Antes de “A Pequena Sereia” dar o pontapé inicial na Renascença da Disney, “As Peripécias do Ratinho Detetive” já mostrava que a luz estava voltando a brilhar nos estúdios. Lançado em 1986, o filme acompanha Basil, um detetive inspirado em Sherlock Holmes, em busca de um fabricante de brinquedos que foi sequestrado. Além de um mistério envolvente, o filme conta com uma atuação lendária de Vincent Price como o vilão Ratigan. O próprio Price considerava esse um de seus melhores trabalhos!
O legado desse filme é maior do que se imagina. Ele foi um dos primeiros a usar animação computadorizada, e a sequência da torre do relógio continua impressionante até hoje. Além disso, ele ajudou a reconstruir a confiança da Disney depois do fracasso de “O Caldeirão Mágico” (que, aliás, também considero um filme subestimado). É difícil competir com o Mickey, mas se tem um ratinho que merece ser redescoberto, é o Basil!
Lançado sob o selo da Disney, o segundo filme da Pixar muitas vezes fica ofuscado por “Toy Story” e por “Formiguinhaz”, da DreamWorks, que saiu na mesma época. Mas “Vida de Inseto” é uma obra-prima. A história de Flik, uma formiga inventiva que se une a um grupo de insetos artistas de circo para defender sua colônia de gafanhotos opressores, é atemporal e inspiradora. Hopper, o gafanhoto vilão dublado por Kevin Spacey, é um dos melhores antagonistas da Pixar.
A animação pode parecer um pouco datada para os padrões de hoje, mas a essência do filme continua intacta. É uma história sobre superação, união e a importância de acreditar em si mesmo. E, como o próprio filme, muitas vezes “Vida de Inseto” é tratado como o filho do meio esquecido da Pixar. Mas quem o revisita se surpreende com a qualidade da história, a simpatia dos personagens e a profundidade que os criadores conseguiram colocar em uma colônia de insetos.
Misturando ficção científica, aventura e steampunk, “Planeta do Tesouro” foi uma das apostas mais ousadas da Disney nos anos 2000. E merecia uma bilheteria melhor do que a que teve. Reimaginação de “A Ilha do Tesouro”, de Robert Louis Stevenson, o filme acompanha o jovem Jim Hawkins em uma busca por aventura em meio a piratas ciborgues em uma caça ao tesouro intergaláctica. A animação combina elementos 2D e 3D de forma inovadora, e o resultado é visualmente deslumbrante até hoje.
Na época, os críticos não souberam muito bem o que pensar do filme, mas hoje “Planeta do Tesouro” é aclamado por sua beleza visual e profundidade emocional. A relação de Jim com John Silver é uma das dinâmicas pai-filho mais complexas e emocionantes da Disney. Talvez o filme tenha sido ambicioso demais para 2002, ou talvez tenha saído muito perto de outro fracasso steampunk, “Atlantis: O Reino Perdido”. Mas hoje a Disney parece ter abraçado a ficção científica de vez. Quem sabe, em meio a “Star Wars” e “Guardiões da Galáxia” no Disney+, “Planeta do Tesouro” finalmente terá a chance de alcançar as estrelas?
E você, qual filme da Disney acha que é o mais subestimado? Conta pra gente nos comentários!
