Sabe aquela sensação de hype que te deixa contando os segundos para a estreia de um filme, só para sair do cinema com um gosto amargo na boca?
Sabe aquela sensação de hype que te deixa contando os segundos para a estreia de um filme, só para sair do cinema com um gosto amargo na boca? Acontece! No século 21, com Hollywood focada em franquias e a internet turbinando as expectativas, alguns filmes chegam com um peso enorme nas costas. Mas será que essas decepções são tão ruins assim? Preparei uma lista com 10 filmes que frustraram muita gente, mas que, no fundo, ainda têm seu valor. E quem sabe, daqui a uns anos, a gente não olhe para eles com outros olhos, né?
Polêmicas à parte, “Os Últimos Jedi” dividiu opiniões, mas “A Ascensão Skywalker” uniu a galera… no ódio! Brincadeiras à parte, o filme de J.J. Abrams tinha potencial para ser épico, mas parece que pegaram o caminho mais fácil e menos inspirado.
O que mais me frustrou foi o descaso com os personagens, tanto os clássicos quanto os novos. Parecia que estavam correndo para terminar a história de qualquer jeito. Será que um dia esse filme será reabilitado como os prequels? Sinceramente, acho difícil, mas nunca diga nunca!
Adaptar a saga de Stephen King para o cinema sempre foi um desafio gigantesco, mas “A Torre Negra” nem tentou. O filme ignora a mitologia complexa dos livros, jogando referências aleatórias que só irritam os fãs e confundem quem não conhece a obra original.
E o elenco talentoso? Desperdiçado! Imagina o que poderiam ter feito com uma adaptação decente… Infelizmente, o filme virou um fiasco e deixou os fãs da saga com a esperança de um reboot que faça jus à história.
Peter Jackson nos presenteou com a trilogia “Senhor dos Anéis”, então a expectativa para “O Hobbit” era altíssima. No início, com Guillermo del Toro na direção, tudo indicava que teríamos um filme incrível.
Mas aí Del Toro saiu, a história foi esticada para três filmes e o resultado foi… meh. “Uma Jornada Inesperada” não é terrível, mas está longe de alcançar a glória de “Senhor dos Anéis”. Uma pena ver um diretor consagrado manchando seu legado com um prequel abaixo do esperado.
“Homem-Aranha 3” virou sinônimo de filme ruim, e talvez seja injusto continuar batendo na mesma tecla. O filme tem seus momentos bons, como a ótima representação do Homem-Areia e as cenas de ação características de Sam Raimi.
Mas aí temos Venom totalmente desperdiçado e Peter Parker emo… Melhor nem comentar! Na época do lançamento, em 2007, os filmes de heróis não eram tão comuns, e “Homem-Aranha 2” tinha elevado o nível lá em cima. A decepção foi grande quando vimos Peter dançando e agindo de forma bizarra.
Desde “O Exterminador do Futuro 2”, toda sequência decepciona, com exceção de talvez Genisys. “Destino Sombrio” tinha tudo para dar certo: James Cameron de volta à franquia e Linda Hamilton reprisando o papel de Sarah Connor.
Mas no fim das contas, o filme é só uma repetição mecânica de elementos já conhecidos. Apesar das cenas de ação e do prazer de ver Hamilton e Schwarzenegger juntos novamente, o público já estava cansado da franquia, e “Destino Sombrio” afundou nas bilheterias. Será que essa é o fim da saga no cinema?
“Halloween Ends” dificilmente será lembrado como um dos melhores filmes da franquia. Os fãs ficaram revoltados quando o filme, que prometia o confronto final entre Laurie Strode e Michael Myers, focou em um personagem totalmente novo.
A decisão de dar destaque ao problemático Corey Cunningham foi no mínimo estranha. Talvez essa mudança radical funcionasse melhor em um reboot, e não em um final de saga. Quando finalmente temos a luta prometida, já é tarde demais para reconquistar o público.
“Quantum of Solace” pode ser o filme mais subestimado de James Bond, mas é inegável que ele decepciona como sequência de “Casino Royale”, considerado por muitos o melhor filme da franquia. “Casino Royale” revitalizou a saga e consagrou Daniel Craig como um astro.
A sequência sofreu com uma produção conturbada e uma greve de roteiristas, resultando em cenas de ação confusas e um tom frio e sem humor. Se analisado isoladamente, “Quantum of Solace” pode ser visto como um thriller de vingança interessante, mas a comparação com “Casino Royale” é inevitável.
“Matrix Reloaded” pode ser o segundo melhor filme da franquia, mas não escapou da decepção. As sequências seguintes, “Revolutions” e “Resurrections”, já não tinham a mesma pressão, já que as expectativas foram reduzidas após “Reloaded”.
O primeiro “Matrix” foi um fenômeno cultural, misturando anime, artes marciais e cyberpunk em um clássico instantâneo. O universo criado pelas Wachowski parecia promissor para continuações, mas “Reloaded” não ousou inovar, entregando cenas de ação estilosas e debates filosóficos confusos.
“Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” dividiu opiniões, mas o retorno de Harrison Ford ao papel icônico e a direção de Steven Spielberg ainda têm seu valor. No entanto, o filme peca pelo excesso de CGI ruim, um MacGuffin fraco e um sidekick irritante.
O retorno de Karen Allen como Marion Ravenwood é um ponto positivo, mas no geral, “Caveira de Cristal” deveria ter permanecido como um artefato perdido.
Ridley Scott é o responsável por dois dos maiores filmes de ficção científica de todos os tempos: “Blade Runner” e “Alien”. Quando ele anunciou que voltaria ao gênero com um filme no universo de “Alien”, os fãs ficaram em êxtase.
“Prometheus” é visualmente deslumbrante e cheio de ideias interessantes, mas peca pelos furos no roteiro e personagens idiotas. Originalmente, o filme seria um prequel direto de “Alien”, mas passou por várias mudanças e se tornou algo mais ambicioso e, no fim das contas, menos satisfatório.
