O New York Times causou o maior rebuliço ao divulgar sua lista dos 100 melhores filmes do século 21, escolhidos por 500 “especialistas” da indústria. Claro, “Parasita” no topo é inegável, mas a lista tem algumas omissões que gritam por justiça! Prepare-se para discordar (e talvez até se indignar um pouco) com a gente enquanto listamos 10 filmes que mereciam um lugarzinho ao sol nessa seleção. Será que o seu favorito está aqui?
“The Lobster” (2015): Amor em Tempos de Distopia Bizarra
Dirigido pelo mestre do estranhamento Yorgos Lanthimos, “The Lobster” é daquele tipo de filme que te faz questionar a vida, o universo e tudo mais. A premissa é insana: em um futuro distópico, solteiros são forçados a encontrar um par em um hotel bizarro. Se falharem, viram animais! É bizarro, desconfortável, mas incrivelmente perspicaz sobre as pressões e neuroses dos relacionamentos. Lanthimos até emplacou “A Favorita” na lista (#52), mas “The Lobster” merecia estar lá também, pela ousadia e originalidade.
“1917” (2019): Uma Imersão Brutal na Guerra
Sam Mendes nos jogou direto no front da Primeira Guerra Mundial com este filme tecnicamente impecável. A sensação de “plano-sequência” (quase) contínuo nos prende à jornada desesperadora de dois jovens soldados tentando entregar uma mensagem crucial. É uma experiência visceral, claustrofóbica e incrivelmente tensa. “1917” não é só um espetáculo visual, mas um retrato cru e impactante da guerra, elevando o gênero a outro nível.
“Distrito 9” (2009): Ficção Científica com Alma e Crítica Social
Neill Blomkamp mandou um soco no estômago com este filme que mistura alienígenas, apartheid e crítica social. A história dos extraterrestres marginalizados na África do Sul é contada de forma crua e realista, com efeitos visuais impressionantes para um filme de baixo orçamento. “Distrito 9” não é só entretenimento, é uma reflexão poderosa sobre preconceito, xenofobia e a desumanização do “outro”. Uma obra-prima da ficção científica que merecia mais reconhecimento.
“O Diabo Veste Prada” (2006): Moda, Humor e Meryl Streep Icônica
Ok, talvez não seja um filme “profundo”, mas “O Diabo Veste Prada” é um clássico moderno que encapsula a cultura dos anos 2000 como poucos. E vamos combinar, Meryl Streep como Miranda Priestly é simplesmente lendária! O filme é divertido, estiloso e tem um elenco afiado. Talvez tenha sido subestimado por ser uma “comédia”, mas seu impacto cultural é inegável.
“One Cut of the Dead” (2017): Zumbis Nunca Foram Tão Criativos!
Se você acha que já viu tudo sobre filmes de zumbis, prepare-se para ter sua mente explodida por esta pérola japonesa. “One Cut of the Dead” é uma homenagem ao cinema de baixo orçamento, uma comédia hilária e um filme de terror surpreendentemente emocionante. Não vou dar spoilers, mas confie em mim: você nunca viu nada igual! Uma experiência cinematográfica única e inesquecível.
“The Nice Guys” (2016): A Comédia Policial Perfeita (e Subestimada)
Russell Crowe e Ryan Gosling juntos em uma comédia policial ambientada nos anos 70? Sim, por favor! “The Nice Guys” é um filme absurdamente divertido, com diálogos afiados, cenas de ação hilárias e uma química incrível entre os protagonistas. É o tipo de filme que te faz rir do início ao fim, e que merece ser redescoberto e apreciado.
“In Bruges” (2008): Crime, Comédia e Melancolia na Bélgica
Martin McDonagh criou uma obra-prima com este filme que equilibra humor negro, violência e momentos de profunda tristeza. Colin Farrell e Brendan Gleeson estão fantásticos como dois assassinos de aluguel presos em Bruges, na Bélgica. A cidade medieval serve como pano de fundo para reflexões sobre culpa, redenção e o absurdo da vida. Um filme surpreendente e inesquecível.
“Casino Royale” (2006): James Bond Reinventado (e Mais Brutal)
Daniel Craig chegou para revitalizar a franquia 007 com este filme que reinventa o personagem e o leva para um território mais sombrio e realista. “Casino Royale” é um filme de ação eletrizante, com cenas de luta brutais e um roteiro inteligente. É o melhor filme de James Bond do século 21, e um marco na história do cinema de ação.
“Homem-Aranha: No Aranhaverso” (2018): Uma Explosão de Cores e Criatividade
A animação que revolucionou o gênero de super-heróis! “Homem-Aranha: No Aranhaverso” é visualmente deslumbrante, com uma história emocionante e personagens carismáticos. A trilha sonora é impecável, e a mensagem sobre aceitação e representatividade é poderosa. Um filme que transcende o gênero e se torna uma obra de arte.
“Perfect Days” (2023): A Beleza da Simplicidade
Wim Wenders nos presenteou com este filme contemplativo e emocionante sobre a beleza nos pequenos detalhes da vida cotidiana. Acompanhamos a rotina de um homem que encontra alegria nas coisas simples, como a música, a natureza e o contato humano. “Perfect Days” é um filme que te faz refletir sobre o que realmente importa na vida.
E aí, concorda com a nossa lista? Quais filmes você acha que foram injustiçados na seleção do New York Times? Conta pra gente nos comentários!